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Tipo: Dissertação
Título: Violência no trabalho em Centros de Saúde da Família e suas interfaces com as condições e a organização do trabalho
Título em inglês: Violence at work in family health centers and their interfaces winth work conditions and organization
Autor(es): Olimpio, Anny Caroline dos Santos
Orientador: Lira, Roberta Cavalcante Muniz
Palavras-chave: violência no trabalho;saúde do trabalhador;atenção básica à saúde;estratégia saúde da família;condições de trabalho
Data do documento: 19-Jul-2022
Citação: OLIMPIO,A.C.S. Violência no trabalho em centros de saúde da família e suas interfaces com as condições e a organização do trabalho. 2022. 140 f. Dissertação (Mestrado Acadêmico em Saúde da Família) - Programa de Pós-Graduação em Saúde da Família, Campus Sobral, Universidade Federal do Ceará, Sobral, 2022.
Resumo: A violência no local de trabalho já é considerada uma grave problemática social de caráter global e é caracterizada por ser um fenômeno multifacetado e multidimensional complexo. Partindo dessa concepção, visou-se analisar a exposição dos trabalhadores de saúde à violência laboral nos Centros de Saúde da Família e as suas interfaces com as condições e organização do trabalho. Pesquisa de caráter descritivo com abordagem quantitativa e desenvolvida nos Centros de Saúde da Família sede de Sobral, Ceará. A amostra com 125 profissionais sendo: médicas(os), enfermeiras(os) e técnicas(os) de enfermagem que se enquadraram nos critérios de inclusão. A coleta dos dados foi aplicada através do Survey Questionnaire Workplace Violence in the Health Sector. Os dados foram codificados e transpostos para o software Microsoft Windows Excel® e analisados no software Statistical Package for the Social Sciences. Obedeceu-se aos preceitos éticos e legais presentes na Resolução nº466/2012 e a nº510/2016, do Conselho Nacional de Saúde com número de CAAE: 117741/2020. Os resultados exibem que 90,3% da amostra eram mulheres, somente 9,6% eram do sexo masculino. A violência era presente com 48,8%, notou- se que a violência verbal (54,1%) foi a mais citada, seguidamente pela verbal e moral (36,07%), e os principias perpetradores foram pacientes. A maioria das vítimas reagiram a ato de violência, no entanto somente a metade relataram o incidente ao gerente. Preocupa-se com o alto grau de insatisfação das vítimas frente à forma como incidente foi tratado, já que para 78% estes poderiam ter sido evitados. Exibe-se que 53% das participantes referiram que não haviam condutas especificas para proteção contra a violência laboral e que as que existiam poderiam melhorar bastante. O presente estudo aponta que há um baixo e/ou nenhum estímulo as notificações das violências durante as jornadas de trabalho. Recomenda-se a implementação de intervenções organizacionais nos Centos de Saúde da Família, como base na Educação Permanente em Saúde, tendo foco no aperfeiçoamento das técnicas de comunicação, lidar com o estresse e/ou resolução de conflitos para gerenciar as violências laboral.
Abstract: Violence in the workplace is already considered a serious social problem of a global nature and is characterized by being a multifaceted and complex multidimensional phenomenon. Based on this conception, the aim was to analyze the exposure of health workers to violence at work in the Family Health Centers and their interfaces with the conditions and organization of work. Descriptive research with a quantitative approach and developed at the Family Health Centers in Sobral, Ceará. The sample with 125 professionals being: doctors, nurses and nursing technicians who fit the inclusion criteria. Data collection was applied through the Survey Questionnaire Workplace Violence in the Health Sector. Data were coded and transferred to Microsoft Windows Excel® software and analyzed using the Statistical Package for the Social Sciences software. The ethical and legal precepts present in Resolution No. 466/2012 and No. 510/2016 of the National Health Council with CAAE number: 117741/2020 were followed. The results show that 90.3% of the sample were women, only 9.6% were men. Violence was present with 48.8%, it was noted that verbal violence (54.1%) was the most cited, followed by verbal and moral violence (36.07%), and the main perpetrators were patients. Most victims reacted to an act of violence, however only half reported the incident to the manager. It is concerned about the high degree of dissatisfaction of victims with the way the incident was handled, since for 78% these could have been avoided. It is shown that 53% of the participants reported that there were no specific behaviors to protect against violence at work and that those that existed could be greatly improved. The present study points out that there is low and/or no stimulus to reports of violence during working hours. The implementation of organizational interventions in the Family Health Centers is recommended, based on Permanent Health Education, focusing on improving communication techniques, dealing with stress and/or conflict resolution to manage workplace violence.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/67797
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