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Tipo: Dissertação
Título: Paradigmas do Estado Moderno: ética e biopolítica em Giorgio Agamben
Título em inglês: Paradigms of the modern state: ethics and biopolitics in Giorgio Agamben
Autor(es): Almeida, Davi da Costa
Orientador: Aguiar, Odílio Alves
Palavras-chave: Ethics;Biopolitics;Agamben, Giorgio, 1942- – Crítica e interpretação;Auschwitz (Campo de concentração)
Data do documento: 2012
Instituição/Editor/Publicador: www.teses.ufc.br
Citação: ALMEIDA, Davi da Costa. Paradigmas do Estado Moderno: ética e biopolítica em Giorgio Agamben. 2012. 144 f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza, 2012.
Resumo: O objetivo deste trabalho é apresentar o fracasso da concepção dos paradigmas tradicionais do estado moderno, bem como, apresentar uma alternativa de comunidade política baseada no “ser qualquer”. Para alcançar tais objetivos, é preciso exemplificar e descrever os conceitos sobre estado de exceção, totalitarismo, biopolítica e vida nua. É preciso caracterizar e determinar como Auschwitz nasceu, como foi possível conceber tal espaço de vida e de morte. É preciso entender e percorrer os caminhos que levaram a Alemanha, um dos berços culturais mais esplêndidos da humanidade, a conceber e colocar em prática o extermínio de milhões de pessoas consideradas impuras e socialmente indesejadas. Os campos de concentração são a máxima do totalitarismo que representam um limite, um extremo com um objetivo: a “dominação total do homem”. Os relatos históricos, políticos, econômicos e sociais estarão presentes neste trabalho, pois não é possível perscrutar os porões dos campos de concentração sem levar em consideração as inúmeras pesquisas documentais sobre a Segunda Guerra Mundial e sobre o Holocausto judaico. Percebe-se que o legado que Auschwitz deixou é uma exigência profundamente nova para o pensamento filosófico e, em particular, para a ética e a política. Com base nesses objetivos, procura-se identificar as principais ideias conceituais que Giorgio Agamben apresenta nos seus livros. Esta pesquisa é uma análise sobre a politização da vida nua. A “vida nua” é uma produção específica do poder e não um dado natural. É o poder que produz o indivíduo, que o identifica com suas singularidades e peculiaridades. É o poder, suas técnicas e seus dispositivos, que produz a “vida nua”, que manipula os corpos, que permite a captura no bando soberano. A metodologia aplicada neste
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/6543
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