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Tipo: Dissertação
Título: Abordagem semiótica dos elementos totalitaristas em O castelo, de Franz Kafka
Autor(es): Viana, Karen Bernardo
Orientador: Lemos, Carolina Lindenberg
Palavras-chave: Totalitarismo;Franz Kafka;Semiótica política
Data do documento: 2021
Citação: VIANA, Karen Bernardo. Abordagem semiótica dos elementos totalitaristas em O castelo, de Franz Kafka. Orientadora: Carolina Lindenberg Lemos. 2021. 124 f. Dissertação (Mestrado em Linguística) - Programa de Pós-graduação em Linguística, Centro de humanidades, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2021.
Resumo: O presente trabalho de dissertação explora o regime totalitarista, mais especificamente elementos totalitaristas, com a finalidade de vermos como e quais elementos se manifestam no romance O Castelo (2008), de Franz Kafka. Para realizar este estudo, lançamos mão da teoria semiótica discursiva, Barros (2001, 2005, 2008 e 2011), Bueno (2006), Fiorin (2013 e 2016), Fontanille (2016), Greimas (2014) e Greimas e Courtés (2018), principalmente. A fim de estudarmos o totalitarismo restringimos a pesquisa - haja vista a complexidade que seria estudar um regime de governo – ao nos utilizarmos de três grandes teóricos do totalitarismo, Arendt (1989) e Friedrich e Brzezinski (1965). A partir do estudo dos autores, com o método semiótico discursivo, depreendemos características do regime totalitarista, os quais denominamos elementos totalitaristas, resultando em um quadro de elementos, com os quais será possível estudarmos o corpus. Os elementos se manifestam, tematizados e figurativizados, nos mais diversos discursos. No caso do nosso corpus, O Castelo, verificamos que há mais temas do que figuras, tornando o romance bem parecido com um texto filosófico. Além disso, as relações entre enunciador e enunciatário nos indicam que o enunciador busca esconder o /saber/, propondo ao enunciatário sempre o regime do /crer/, de maneira que o texto só faz sentido para aquele que crê. Dessa forma, o enunciador pode ser comparado ao próprio Castelo do romance que detém todo /poder/ e cujos servos somente têm de aceitar e crer.
Abstract: This dissertation work explores the totalitarian regime, specifically totalitarian elements, in order to see how and what elements are manifested in the novel The Castle (2008), by Franz Kafka. To conduct this study, we used discursive semiotic theory, Barros (2001, 2005, 2008 and 2011), Bueno (2006), Fiorin (2013 and 2014), Fontanille (2016), Greimas (2014) and Greimas and Courtés (2018), principally. In order to study totalitarianism, we restricted the research - given the complexity that would be to study a government regime - by using three great theorists of totalitarianism, Arendt (1989) and Friedrich and Brzezinski (1965). From the study of the authors, with the discursive semiotic method, we inferred characteristics of the totalitarian regime, which we called totalitarian elements, resulting in a framework of elements, with which it will be possible to study the corpus. The elements are manifested, thematized and figurativeized, in the most diverse speeches. In the case of our text under analysis, The Castle (2008), we found that there are more themes than figures, which makes the novel look like a philosophical text. Furthermore, the relations between enunciator and enunciatee indicate that the enunciator seeks to hide /knowledge/, always proposing to the enunciatee the regime of /believe/, so that the text only makes sense to the one who believes. Thus, the annunciator can be compared to the Castle itself of the novel that holds all / power / and whose servants only have to accept and believe.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/62693
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