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Tipo: TCC
Título: Do pecado à diferença (in)visível: o papel da escola na construção da identidade da mulher com Altas Habilidades/Superdotação
Autor(es): Souza, Rafaela da Costa
Orientador: Viana, Tania Vicente
Palavras-chave: Altas habilidades/superdotação;Identidade;Gênero feminino
Data do documento: 2020
Citação: SOUZA, Rafaela da Costa. Do pecado à diferença (in)visível: o papel da escola na construção da identidade da mulher com Altas Habilidades/Superdotação. Orientadora: Tania Vicente Viana. 2020. 61 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Pedagogia) - Curso de Graduação em Pedagogia, Faculdade de Educação, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2020.
Resumo: A presente monografia consiste em uma pesquisa bibliográfica, cujo objetivo geral foi inves-tigar a participação da escola no processo de construção da identidade da mulher com AH/SD. De modo específico, intencionou-se: (1) apontar as distintas compreensões a respeito do con-ceito de AH/SD, bem como as principais características que perfilam os sujeitos pertencentes a esse grupo; (2) delinear o papel social da mulher, na civilização ocidental, e o contexto que levou ao surgimento do termo gênero; (3) explorar as dificuldades envolvidas na identificação da mulher com AH/ SD e (4) identificar o porquê de, no contexto escolar, tantas crianças e jovens, do sexo feminino, com AH/SD, ocultarem seu potencial. O apoio teórico foi funda-mentado, principalmente, nos estudos de Gardner (1994, 2000), Renzulli (1978, 1986), Alen-car e Fleith (2001), Priore (2004), Louro (1997), Foucault (1993), Reis (2002), Pérez e Freitas (2013), Saviani (1997), Rodríguez, P. (2002) e Virgolim (2007). Como resultado da investi-gação, obteve-se o entendimento de que a identificação da mulher com AH/SD é muito mais difícil que a do homem, em razão, principalmente, da influência de aspectos como: a carência de estímulos apropriados para o desenvolvimento de seus potenciais, a pouca valorização de figuras femininas de sucesso, a falta de convivência com pares de capacidade similar e o me-do da rejeição. Muitas meninas e jovens, do sexo feminino, com AH/SD, são privadas de um atendimento educacional especializado por sequer serem reconhecidas com tal identidade, visto que a escola, em geral, induz à ocultação e invisibilidade das mesmas. Nesse sentido, foram propostas algumas alternativas de mudança, voltadas para os professores e a gestão, envolvendo: a necessidade de uma formação docente adequada, a adoção de uma perspectiva crítica sobre gênero e AH/SD e a revisão periódica de recursos e práticas pedagógicas, a fim de evitar a propagação de ideias discriminatórias.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/61064
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