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Tipo: Resumo
Título: A clínica psicanalítica do autismo na infância (Programa de extensão clínica, estética e política do cuidado, nº: 988923029)
Autor(es): Rodrigues, Mirian Jayane Leite
Bleicher, Tais
Palavras-chave: Psicanálise infantil;Autismo em crianças;Psicologia
Data do documento: 2016
Instituição/Editor/Publicador: Universidade Federal do Ceará
Citação: RODRIGUES, Mirian Jayane Leite; BLEICHER, Tais. A clínica psicanalítica do autismo na infância (Programa de extensão clínica, estética e política do cuidado, nº: 988923029). Revista Encontros Universitários da UFC, Fortaleza, v. 1, n. 1, 2016. (Encontro de Extensão, 25)
Resumo: Introdução: trabalho realizado a partir de bolsa em um programa de extensão que realiza atendimentos psicanalíticos na Clínica Escola de Psicologia da UFC, em parceria com o INCERE. Tem como objeto a reflexão sobre o que se pode nomear, a partir de Psicanálise, “autismo”. Metodologia: realizou-se revisão bibliográfica, com ênfase no tratamento do autismo que contemplam a noção de sintoma, tempo, estruturação e posição em Psicanálise, tomando por base a palavra como forma de acesso ao Inconsciente e o brincar como representação simbólica das experiências sociais; e, ainda, análise de dados oriundos da experiência clínica, com vistas a propor uma resposta ao que se espera de um tratamento por essa via. Busca-se identificar às possibilidades e entraves encontrados nessa clínica. Resultados: prática clínica é construída ao mesmo tempo em que se desconstrói a imagem fantasiosa das crianças que me chegam com esse diagnóstico. Fazendo a história clínica sobre cada caso, convocam-se os cuidadores, sempre que necessário, a uma escuta, para assim poder compreender a dinâmica familiar, escolar e médica vivenciados pelos pacientes; pois, é preciso que os responsáveis também estejam implicados nesse tratamento, haja vista, que muito do sofrimento apresentado é particularmente dos pais/cuidadores. Portanto, partindo dessas questões que atravessam a prática e o desejo de transmitir o que se pode fazer em Psicanálise para esses sujeitos, analisou-se os casos acompanhados e percebeu-se que deslocamentos são possíveis nesse tipo de estrutura e que é no manejo da palavra, da transferência e na interpretação da brincadeira, que a forma de organização psíquica se dá sobre um tempo que não é lógico, e diz de um lugar em que a experiência do corpo (cair, cheirar e lamber) faz contorno e possibilita uma inscrição no simbólico.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/59638
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
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