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Tipo: Dissertação
Título: Profissionais de gestão de pessoas: precarização do trabalho e as estratégias de coping ocupacional
Autor(es): Nepomuceno, Luana Holanda
Orientador: Lima, Tereza Cristina Batista de
Palavras-chave: Precarização do trabalho;Coping ocupacional;Profissionais de Gestão de Pessoas
Data do documento: 2020
Citação: NEPOMUCENO, L. H. Profissionais de gestão de pessoas: precarização do trabalho e as estratégias de coping ocupacional. 2020. 132 f. Dissertação (Mestrado em Administração e Controladoria) - Programa de Pós-Graduação em Administração e Controladoria, Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2020.
Resumo: A presente pesquisa tem por objetivo analisar o efeito da precarização do trabalho nas estratégias de coping ocupacional utilizadas pelos profissionais de Gestão de Pessoas. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, descritiva e explicativa, realizada com 312 profissionais da área de Gestão de Pessoas. A coleta de dados utilizou o Inventário de Precarização Laboral (IPREL) de Araújo, Jesus e Rodrigues (2018) e a Escala de Coping Ocupacional (LATACK, 1986) na versão traduzida e validada para o Brasil por Pinheiro, Tróccoli e Tamayo (2003). Para a análise dos dados foram utilizadas estatística descritiva, análise de confiabilidade, análise fatorial exploratória, Teste t e ANOVA que apontaram para a manutenção das três dimensões do coping ocupacional (controle, esquiva e manejo de sintomas) e para cinco dimensões de precarização do trabalho a saber: ausência de suporte organizacional, desânimo e descontentamento, insatisfação com remuneração, sobrecarga e insatisfação com ambiente. Os resultados indicam a dimensão Sobrecarga como a maior causadora de precarização do trabalho (M=2,848), sendo a única dimensão na qual gestores apresentam maior média que não-gestores. Os profissionais que atuam no Comércio apresentaram resultado superior, e estatisticamente significante, em relação aos profissionais de outros ramos de atividade. No tocante ao coping ocupacional, o Controle (M= 4,046) foi a estratégia mais utilizada pelos profissionais de Gestão de Pessoas, tendo todos seus 11 itens com resultado superior à média da escala. As demais dimensões obtiveram resultados abaixo da média da escala e não há diferença estatística na análise entre gestão e não-gestão nem nos diferentes ramos de atividades das empresas. Na relação entre precarização do trabalho e coping ocupacional destaca-se a dimensão de Ausência de Suporte Organizacional, sendo a única variável que interfere do Manejo de Sintomas e a variável mais significativa na equação do Controle, tendo uma relação negativa com tais fatores do coping ocupacional. A dimensão Desânimo e Descontentamento apresenta positiva influência na estratégia Esquiva e, de forma mais diminuta, na estratégia de Controle. A dimensão Insatisfação com Ambiente tem relação positiva e significativa somente com a dimensão Esquiva, sendo essa de representatividade baixa. Os resultados indicam que fatores como Insatisfação, Remuneração e Sobrecarga não exercem influência na forma como o profissional de Gestão de Pessoas lida com as situações estressoras em seu contexto laboral.
Abstract: This research aims to analyze the effect of precarious work in the occupational coping strategies used by People Management professionals. The data collection used the Labor Precarious Inventory (IPREL) by Araújo, Jesus and Rodrigues (2018) and the Occupational Coping Scale (LATACK, 1986) in the version translated and validated for Brazil by Pinheiro, Tróccoli and Tamayo (2003). For data analysis, descriptive statistics, reliability analysis, exploratory factor analysis, Test t and ANOVA were used, which pointed to the maintenance of the three dimensions of occupational coping (control, avoidance and symptom management) and to five dimensions of precarious work, to know: absence of organizational support, discouragement and discontent, dissatisfaction with remuneration, overload and dissatisfaction with the environment. The results indicate the Overload dimension as the biggest cause of precarious work (M = 2.848), being the only dimension in which managers have a higher average than non-managers. The professionals who work in Commerce showed superior results, and statistically significant, in relation to professionals from other branches of activity. With regard to occupational coping, Control (M = 4.046) was the strategy most used by People Management professionals, with all 11 items with results above the average of the scale. The other dimensions obtained results below the average of the scale and there is no statistical difference in the analysis between management and non-management, nor in the different branches of activities of the companies. In the relationship between precarious work and occupational coping, the dimension of Absence of Organizational Support stands out, being the only variable that interferes with the Symptoms Management and the most significant variable in the Control equation, having a negative relationship with such factors of occupational coping. The Discouragement and Discontent dimension has a positive influence on the Avoidance strategy and, to a lesser extent, on the Control strategy. The Environment Dissatisfaction dimension has a positive and significant relationship only with the Avoidance dimension, that being the low representation. The results indicate that factors such as Dissatisfaction, Remuneration and Overload do not influence the way in which the People Management professional deals with stressful situations in their work context.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/57126
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