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Tipo: Dissertação
Título: Definição de estratégias climáticas: explorando barreiras e pressões de investidores em empresas do índice de sustentabilidade empresarial (ISE) da B³
Autor(es): Rocha, Thays Lyanny da Cunha Garcia da
Orientador: Abreu, Mônica Cavalcanti Sá de
Palavras-chave: Estratégias;Sustentabilidade e meio ambiente;Mudanças climáticas;Planejamento empresarial
Data do documento: 26-Nov-2020
Citação: ROCHA, T. L. C. G. Definição de estratégias climáticas: explorando barreiras e pressões de investidores em empresas do índice de sustentabilidade empresarial (ISE) da B³. 2020. 112 f. Dissertação (Mestrado em Administração e Controladoria) – Programa de Pós-Graduação em Administração e Controladoria, Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2020.
Resumo: A pesquisa avalia a definição de estratégias climáticas, explorando barreiras e pressões de investidores em empresas do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B³. Há vários critérios a serem seguidos para participar da carteira ISE, como a implementação de estratégias voltadas à mitigação e adaptação dos efeitos observáveis e esperados das mudanças climáticas. Existem barreiras para essa implementação, como o custo para a transição a uma base energética limpa ou a perda de produtividade, que podem ser decisivos na capacidade de empresas de executar suas estratégias. Em função das particularidades no funcionamento das empresas e de como serão afetadas pelas mudanças climáticas, não há unanimidade sobre os fatores que impulsionam a transição do "business as usual" para a definição de uma estratégia climática corporativa. Há fatores específicos de setores e países, como a estrutura regulatória, a demanda da sociedade, o posicionamento no mercado e a disponibilidade de tecnologia. Dada a incerteza dos efeitos das mudanças climáticas, bem como suas soluções, uma ação imediata pode ser feito atendendo as demandas de stakeholders, com foco naqueles que detêm de recursos financeiros para investir nas empresas. Sob a ótica da teoria dos stakeholders, investidores podem construir seu portfólio de investimento a partir de valores éticos e influenciar na gestão corporativa a fim de maximizar o valor social. A integração de aspectos ambientais, sociais e de governança (ESG) no investimento ocorre na análise de investimento, na seleção de portfólio, e/ou na definição de políticas e estrutura de propriedade. Foram realizadas entrevistas com profissionais de áreas de sustentabilidade e relações com investidores de cinco empresas que integraram a carteira ISE, duas empresas que gerenciam ativos de investimentos responsáveis e profissionais do ISE, Carbon Disclosure Project (CDP) e Principles for Responsible Investment (PRI). As informações coletadas foram analisadas por meio da técnica “análise de conteúdo”. As evidências empíricas confirmam que há pressões exercidas sobre as empresas, tanto pelos investidores, em termos de demanda de informação e influência na gestão climática, quanto normativas, pelo ISE e CDP. Há baixa diversidade nas estratégias climáticas das empresas devido a existência de barreiras tecnológicas associadas à falta de incentivos econômicos e altos custos. A pesquisa contribui com a identificação de pressões de investidores, motivações e barreiras na definição de estratégia climática corporativa.
Abstract: This research evaluates investor pressures and the barriers experienced when establishing climate strategies of Brazilian companies included in the portfolio of the Corporate Sustainability Index (ISE). There are several criteria to be followed to participate in the ISE portfolio, such as the implementation of strategies aimed at mitigating and adapting the effects of climate change. There are barriers to this implementation, such as the cost for the transition to a clean energy base and the loss of productivity, which can be decisive in the capability of companies to execute their strategies. Due to the particularities as to how companies function and how they will be affected by climate change, there is no unanimity on the factors that drive a transition from "business as usual" to establishing a corporate climate strategy. There are factors specific to sectors and countries, such as a regulatory framework, society's demand, market positioning and technology availability. Given the uncertainty of the effects of climate change, as well as its solutions, immediate action can be taken to meet the demands of stakeholders, with a focus on those who have the financial resources to invest in companies. Under the perspective of stakeholder theory, investors can build their investment portfolio from ethical values and are responsible for corporate management in order to maximize social value. The integration of environmental, social and governance (ESG) aspects in investment occurs in investment analysis, portfolio selection, and / or in the definition of policies and ownership structure. Interviews were conducted with professionals from the areas of sustainability and investor relations of five companies that were part of the ISE portfolio, two companies that manage responsible investment assets, and professionals from the ISE, Carbon Disclosure Project (CDP) and Principles for Responsible Investment (PRI) . The information collected was analyzed using the “content analysis” technique. Empirical evidence confirms that there are pressures exerted on companies by investors, in terms of demand for information and influence on climate management, and by normative entities, such as ISE and CDP. There is little diversity in companies' climate strategies due to the existence of technological barriers associated with the lack of economic incentives and prohibitive costs. The research contributes to the identification of investor pressures, motivations and barriers in the definition of corporate climate strategy.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/56613
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