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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorAraújo, Júlio-
dc.contributor.authorAbreu, Sergiana Cortez de-
dc.date.accessioned2021-02-11T21:17:14Z-
dc.date.available2021-02-11T21:17:14Z-
dc.date.issued2020-
dc.identifier.citationABREU, Sergiana Cortez de. O contradiscurso de resistência feminista em interações online: estratégias no combate ao antifeminismo.Orientador: Júlio Araújo. 2020. 232 f. Dissertação (Mestrado em Linguística) - Programa de Pós-graduação em Linguística, Centro de Humanidades, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/56524-
dc.description.abstractFeminism is a movement historically marked by resistance. Currently, this movement has gained strength and representativeness and human interaction, through social networks, plays an important role in this process, as these networks qualify as powerful tools of aggregation, interaction and information. However, with the increase in hate speech on the web, Feminism and feminists have been the target of social stigmas, prejudices and actions that diminish the movement's identity and try to silence the movement's militants. As a result, the aim of our research is to analyze feminist linguistic-discursive strategies to combat anti-feminist hate speech. The theoretical bases that founded it come from the Critical Discourse Analysis of Fairclough (2011), focusing on the three-dimensional model, which understands the discourse as a social practice, a way of the subject's action on the world and on others through representations and meanings of that world. Furthermore, we are supported by Bakhtin's (2003,2006) dialogism to understand the responsive role of feminists in the face of hate speeches that mobilize conflicting ideologies to the ideal defended by the movement. For that, we chose as categories of research analysis: the intertextuality of Fairclough (2001), thetransitivity system of the LSF of Halliday (1994), the referential and sequential cohesion of Koch (1987, 2005, 2013, 2013a, 2014, 2017), the counter-argumentative structure of Adam (2008), the semantics of Fairclough (2001) and the polyphony of Bakhtin (2003). We took as a sample a corpus formulated by three (re) posts and seventeen feminist comments, all from the Empodere two women fanpage collected in 2018. The methodology used to enable the generation and analysis of the data was to mobilize an ethnographic case study qualitative / interpretative in nature. For this, initially, we analyzed the context of the movement's struggle. Next, we interpreted intertextuality and polyphony in the process of production, distribution and consumption of discursive practices to combat ideologies contrary and / or divergent to that advocated by Feminism, while explaining the ideologies that emerged from these discourses forged by feminists. Finally, we describe the textual resources mobilized for the consolidation of feminist counter arguments. The analyzed data revealed the resistance of feminist discursive practice to defend a definition of the movement through personal experiences and opinions on selected excerpts from hate speech, in addition to using empathetic, tolerant and inclusive speeches. During this process, Feminism had its image associated with the idea of freedom, respect, equality, female empowerment and the struggle for the will of women. In addition, the argumentative basis was forged in denouncing structural machismo. These results allow us to affirm that feminists practice a resilient counter-discourse in the face of anti-feminist subjects and the contrary and prejudiced ideologies that emerged from hate speech. Thus, the data show that the fight against anti-feminist hate speech is a social practice of ideological deconstruction of the oppressive power structures present in society and that shape and influence the hate speech to the movement.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectFeminismopt_BR
dc.subjectDiscurso de ódiopt_BR
dc.subjectRedes sociaispt_BR
dc.titleO contradiscurso de resistência feminista em interações online: estratégias no combate ao antifeminismopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrO Feminismo é um movimento historicamente marcado pela resistência. Na atualidade, esse movimento ganhou força e representatividade e a interação humana, por meio das redes sociais, cumpre importante papel nesse processo, pois essas redes se qualificam como poderosas ferramentas de agregação, de interação e de informação. Porém, com o aumento dos discursos de ódio em rede, o Feminismo e as feministas têm sido alvo de estigmas sociais, preconceitos e açõesque apequenam a identidade do movimento e tentam emudecer as militantes do movimento. Em função disso, o objetivo de nossa pesquisa é analisar as estratégias linguístico-discursivas feministas de combate ao discurso de ódio antifeminista. As bases teóricas que o fundamentaram procedem da Análise do Discurso Crítica de Fairclough (2011), focando no modelo tridimensional, que entende o discurso como uma prática social, um modo de ação do sujeito sobre o mundo e sobre os outros por meio das representações e significações desse mundo. Além disso, somos amparados pelo dialogismo de Bakhtin (2003,2006) para compreendermos o papel responsivo das feministas diante dos discursos de ódio que mobilizam ideologias conflitantes ao ideal defendido pelo movimento. Para tanto, elegemos como categorias de análise da pesquisa: a intertextualidade de Fairclough (2001), o sistema de transitividade da LSF de Halliday (1994), a coesão referencial e sequencial de Koch (1987, 2005, 2013, 2013a, 2014, 2017), a estrutura contra argumentativa de Adam (2008), a semântica de Fairclough (2001) e a polifonia de Bakhtin (2003). Tomamos como amostra um corpus formulado por três (re)postagens e dezessete comentários feministas, todos da fanpage Empodere duas mulheres coletados no ano de 2018.A metodologia usada para viabilizar a geração e a análise dos dados foi mobilizar um estudo de caso do tipo etnográfico de natureza qualitativa/interpretativa. Para isso, inicialmente, analisamos o contexto de luta do movimento. Em seguida, interpretamos a intertextualidade e a polifonia no processo de produção, distribuição e consumo das práticas discursivas de combate as ideologias contrárias e/ou divergentes ao defendido pelo Feminismo, ao passo que explicávamos as ideologias que sobressaíam desses discursos forjados pelas feministas. Por fim, descrevemos os recursos textuais mobilizados para a consolidação dos contra argumentos feministas. Os dados analisados revelaram a resistência da prática discursiva feminista em defender uma definição do movimento mediante experiências pessoais e opiniões sobre trechos selecionados dos discursos de ódio, além de recorrer a discursos empáticos, tolerantes e inclusivos. Durante esse processo, o Feminismo teve sua imagem associada à ideia de liberdade, respeito, igualdade, empoderamento feminino e luta pelo querer das mulheres. Além disso, a base argumentativa foi forjada na denúncia do machismo estrutural. Esses resultados, permitem-nos afirmar que as feministas praticam um contradiscurso resiliente diante dos sujeitos antifeministas e das ideologias contrárias e preconceituosas que emergiam dos discursos de ódio. Assim, os dados evidenciam que o combate ao discurso de ódio antifeminista é uma prática social de desconstrução ideológica das estruturas de poder opressoras presentes na sociedade e que moldam e influenciam o discurso de ódio ao movimento.pt_BR
Aparece nas coleções:PPGL - Dissertações defendidas na UFC

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