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Tipo: Tese
Título: Papel da adenosina e da via PI3K/AKT/mTOR no efeito protetor do pré-condicionamento isquêmico remoto na formação de lesão por pressão experimental
Título em inglês: The role of adenosine and the PI3K / AKT / mTOR pathway in the protective effect of remote ischemic preconditioning in the formation of experimental pressure injury
Autor(es): Lima, Ricardo de Oliveira
Orientador: Vale, Mariana Lima
Palavras-chave: Lesão por Pressão;Adenosina;Anestesia;Eutanásia
Data do documento: 2019
Citação: LIMA, R. O. Papel da adenosina e da via PI3K/AKT/mTOR no efeito protetor do pré-condicionamento isquêmico remoto na formação de lesão por pressão experimental. 2019. 171 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2019.
Resumo: A lesão por pressão (LP) é um tipo de lesão de isquemia e reperfusão (I/R) que atinge considerável número de pessoas no mundo inteiro, e o grande desafio atual é um método preventivo eficaz e de baixo custo para este problema. O pré-condicionamento isquêmico remoto (PCIR) vem se destacando cada vez mais como um método simples e barato de prevenção de lesões de I/R. Diante disso, torna-se importante avaliar o efeito do PCIR sobre a LP. O presente estudo tem como objetivo avaliar o efeito protetor do PCIR na formação da LP experimental e investigar a participação da adenosina, seus receptores e a via PI3K/AKT/mTOR nesse processo. Para isso utilizou-se camundongos Swiss machos, utilizando modelo experimental de LP não invasivo. O trabalho se desenvolveu em 2 etapas: na primeira verificou-se o melhor protocolo de proteção por PCIR através da área da lesão, escala EWAT (Experimental Wound Assessment Tool), escores histopatológicos para lesão por pressão e teste MDA (malondialdeido). Os parâmetros avaliados mostraram que o protocolo de 4 dias foi o mais eficaz em prevenir a LP, sendo o escolhido para dar seguimento para a 2ª etapa, na qual avaliou-se o possível mecanismo de ação envolvido na proteção. Para investigar a participação da adenosina foram administrados os antagonistas de receptores A1, A2A, A2B e o inibidor da adenenosina deaminase (ADA) antes do PCIR em animais submetidos a LP. Foi observado que a adenosina é importante no efeito do PCIR e que provavelmente os receptores A2A e A1 estão envolvidos. Adicionalmente, foi investigado a participação da via PI3K/AKT/mTOR através de qPCR e imunofluorescência para esses marcadores. O PCIR realizado em animais com LP aumentou a expressão de genica de PI3K e marcação de fosfo-mTOR, mostrando que a via está ativada e que o antagonista do receptor A2A inibe essa ativação. Os marcadores como p38MAPK e VEGF também tiveram sua expressão inibidas pelo efeito do PCIR. O efeito sobre o estresse nitrosativo foi visto pela marcação de nitrotirosina, no qual o antagonista de A2A também reverteu o efeito do PCIR. Diante disso, a adenosina está envolvida no mecanismo protetor do PCIR, possivelmente através dos receptores A1 e A2A, sendo A2A mais participativo nesse mecanismo, e que a via PI3/Akt/mTOR possivelmente esteja envolvida no efeito protetor do PCIR mediante ativação pela adenosina.
Abstract: Pressure injury (PI) is a type of ischemia and reperfusion injury (I/R) that affects a considerable number of people worldwide, and the current major challenge is an effective and low-cost preventive method for this problem. Remote ischemic preconditioning (RIPC) has been increasingly highlighted as a simple and inexpensive method of preventing I/R injuries. Therefore, it is important to assess the effect of the PCIR on PI. The aim of the present study is to evaluate the protective effect of RIPC on the formation of experimental PI and to understand the role of adenosine, its receptors and PI3K/AKT/mTOR pathway in this process. Male Swiss mice were submitted to noninvasive experimental PI model. The work was developed in two stages, the first tested the best protection protocol by RIPC, and the second evaluated the possible mechanism of action involved in protection. In the first stage, the best RIPC protocol was evaluated through the lesion area, EWAT (Experimental Wound Assessment Tool) scale, histopathological scores for pressure lesion and MDA test (malondialdehyde). The parameters evaluated showed that the 4-day protocol was the most effective in preventing PI, being chosen to follow up for the second stage. To investigate the involvement of adenosine, the A1, A2A, A2B receptor antagonists and the adenenosine deaminase (ADA) inhibitor were administered prior to RIPC in animals submitted to PI. The lesion area, EWAT scale and histopathological scores were evaluated. The results show that adenosine is important in the effect of PCIR and that A2A and A1 receptors are probably involved. Furthermore, the participation of the PI3K / AKT / mTOR pathway through qPCR and immunofluorescence for these markers was investigated. RIPC performed on animals with PI increases the expression of PI3K gene and phospho-mTOR labeling, showing that the pathway is activated and that the A2A receptor antagonist inhibits this activation. In addition, markers such as p38MAPK and VEGF also had their expression inhibited by the effect of RIPC. The effect on nitrosative stress was seen by nitrotyrosine labeling, where the A2A antagonist also reversed the effect of RIPC. In conclusion, the data suggest that RIPC has protective effect upon PI and that adenosine is involved in this mechanism, possibly through A1 and A2A receptors, with A2A being more participatory in this mechanism, and that the PI3/Akt/mTOR pathway is possibly involved in the protective effect of PCIR through activation by adenosine.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/56353
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