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Tipo: Artigo de Evento
Título: Fluidos de corte: novas formulações e recuperabilidade
Autor(es): Maia, Débora Aline Soares
Guimarães, Artemis Pessoa
Araújo, Rinaldo dos Santos
Cavalcante Júnior, Célio Loureiro
Sant'Ana, Hosiberto Batista de
Palavras-chave: Óleos minerais;Fluidos em metaloplastia;Lubrificação e lubrificantes
Data do documento: 2007
Citação: MAIA, Débora Aline Soares; GUIMARÃES, Artemis Pessoa; ARAÚJO, Rinaldo dos Santos; CAVALCANTE JÚNIOR, Célio Loureiro; SANT'ANA, Hosiberto Batista de. Fluidos de corte: novas formulações e recuperabilidade. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM PETRÓLEO E GÁS, 4º., 21 a 24 out. 2007, Campinas, São Paulo, Brasil. Anais[…] Campinas, São Paulo, 2007.
Resumo: Os fluidos de corte, um tipo de lubrificante à base de óleo mineral e derivado de petróleo, são largamente utilizados em operações de corte em metais com a finalidade de resfriar e lubrificar a região de contato entre a peça e a ferramenta de corte. Em geral, são formulados a partir de óleos básicos, água, agente emulsificantes e aditivos (antioxidante, anticorrosivo, bactericida, etc) que garantem a eficiência e a qualidade do produto final. O descarte inadequado de fluidos de corte ocasiona sérios problemas ambientais, sendo necessária e justificada a recuperabilidade do óleo usado para fins de reutilização. Neste trabalho os fluidos de corte tiveram como base: óleo mineral naftênico hidrogenado (NH-20) fornecido pela Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (LUBNOR/PETROBRAS); agentes emulsificantes e aditivos comerciais Clariant® e água. Otimizou-se esta formulação via planejamento fatorial. Com os resultados mais estáveis, apresentou-se uma metodologia de desemulsificação, utilizando-se como fontes desestabilizantes: temperatura, rotação e concentração de solução salina (NaCl). Foram testadas as concentrações de eletrólitos nos valores de 15, 25, 35, 50 g/L; temperatura de 25 e 50 oC e centrifugação constante de 1500 rpm. O comportamento da turbidez da fase aquosa e a análise de infravermelho (FTIR) da fase oleosa recuperada foram os parâmetros comparativos para a eficácia da metodologia. Os resultados obtidos através dos ensaios de planejamento fatorial indicaram que a concentração de emulsificantes mais adequada é 17%. Emulsões estáveis podem ser obtidas ainda em diferentes razões (água/óleo) produzida. Para a desestabilização e recuperabilidade do óleo usado, uma solução de 50 g/L de NaCl demonstrou ser mais adequada tendo sido possível obter o menor valor de turbidez da fase aquosa, e conseqüentemente o maior rendimento de óleo recuperado.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/54876
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