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Tipo: Artigo de Periódico
Título: Inclusão de pigmentos da carapaça do camarão em produto à base de pescado
Título em inglês: Inclusion of shrimp shell pigments in fish product
Autor(es): Pinho, Eroteíde Leite de
Zapata, Jorge Fernando Fuentes
Silva, Elizabeth Mary Cunha da
Maia, Geralo Arraes
Palavras-chave: Peixes;Camarão-morfologia;Camarão-produção
Data do documento: 2002
Instituição/Editor/Publicador: Arquivo de Ciências do Mar
Citação: PINHO, Eroteíde Leite de; ZAPATA, Jorge Fernando Fuentes; SILVA, Elizabeth Mary Cunha da; MAIA, Geralo Arraes. Inclusão de pigmentos da carapaça do camarão em produto à base de pescado. Arquivo de Ciências do Mar. Fortaleza, v. 35. n. 1-2, p.27-31. 2002.
Resumo: O descarte na indústria de pescado, inclusive o de carapaça de crustáceos, ocorre em proporções bastante elevados. Estas cascas são ricas e pigmentos carotenóides, os quais apresentam um alto valor de pigmentação, sendo comum sua extração e posterior utilização em muitos países. O objetivo deste experimento foi estudar a extração dos pigmentos carotenóides das cascas de camarão e verificar seu potencial de uso como aditivo natural de cor em um produto derivado de pescado. Neste estudo foram desenvolvidos testes preliminares para escolha de um método para a extração dos pigmentos, optando-se pela extração com solvente. Caracterizou-se os pigmentos extraídos das cascas de camarão e avaliou-se a influência do extrato pigmentado quando aplicado em um produto derivado de pescado, o qual foi embalado a vácuo e submetido a estocagem (-20°C), durante um período de 60 dias. A cor dos produtos foi medida a cada 15 dias no sistema CIE, determinando-se parâmetros L*, a* e b*. A análise espectofométrica apresentou produtos de degradação do pigmento astaxantina. Os produtos pigmentados com o extrato de camarão e embalados a vácuo, apresentaram valores de luminosidade (L*) menores (P < 0,05) que os embalados sem vácuo com 15 e 45 dias de armazenamento. Para o componente de intensidade de cor amarela (b*), os produtos embalados à vácuo apresentaram valores maiores (P < 0,05) no início do armazenamento (0 dia); e menores (P < 0,05) com 45 dias de armazenamento em relação àqueles embalados sem vácuo. Contudo, no período de 60 dias de armazenamento, não foi observado efeito significativo da embalagem a vácuo sobre as características de cor dos produtos.
Abstract: Disposal in the fish industry, including the shell of crustaceans, occurs in very high proportions. These peels are rich and carotenoid pigments, which have a high pigmentation value, and its extraction and later use in many countries is common. The objective of this experiment was to study the extraction of carotenoid pigments from shrimp shells and to verify their potential use as a natural color additive in a fish product. In this study, preliminary tests were developed to choose a method for the extraction of pigments, opting for solvent extraction. The pigments extracted from the shrimp shells were characterized and the influence of the pigmented extract was evaluated when applied to a product derived from fish, which was vacuum-packed and subjected to storage (-20 ° C), for a period of 60 days. The color of the products was measured every 15 days in the CIE system, determining parameters L *, a * and b *. The spectrophotometric analysis showed degradation products of the pigment astaxanthin. The products pigmented with the shrimp extract and vacuum-packed, presented lower luminosity values ​​(L *) (P <0.05) than those packed without vacuum with 15 and 45 days of storage. For the yellow color intensity component (b *), the vacuum-packed products showed higher values ​​(P <0.05) at the beginning of storage (0 days); and smaller (P <0.05) with 45 days of storage compared to those packed without vacuum. However, during the 60-day storage period, there was no significant effect of vacuum packaging on the color characteristics of the products.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/54279
ISSN: 0374-5686
2526-7639 (online)
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