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Tipo: Tese
Título: Polimorfismo da apolipoproteína e na cirrose hepática induzida pelo vírus da hepatite C com ou sem carcinoma hepatocelular no perioperatório de transplante ortotópico de fígado
Autor(es): Nascimento, José Carlos Rodrigues
Orientador: Oriá, Reinaldo Barreto
Palavras-chave: Cirrose Hepática;Hepatite C;Transplante de Fígado;Carcinoma Hepatocelular
Data do documento: 7-Jul-2020
Citação: NASCIMENTO, J. C. R. Polimorfismo da apolipoproteína e na cirrose hepática induzida pelo vírus da hepatite C com ou sem carcinoma hepatocelular no perioperatório de transplante ortotópico de fígado. 2020. 134 f. Tese (Doutorado em Ciências Médicas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2020.
Resumo: A infecção pelo vírus da hepatite C (HCV) pode resultar em inflamação crônica do fígado, que pode causar doença hepática terminal e carcinoma hepatocelular (HCC). A apolipoproteína E (proteína = ApoE, gene = APOE), que é principalmente sintetizada no fígado, é um participante fundamental no metabolismo do colesterol. Os polimorfismos da APOE podem influenciar o dano hepático induzido pelo HCV. Portanto, investigamos se alelos específicos da apolipoproteína E estão associados a diferentes desfechos em pacientes infectados pelo HCV com cirrose hepática associada ou não ao HCC em uma população brasileira. Métodos: Um total de 179 pacientes, de ambos os sexos, com idades entre 34 e 70 anos, foram incluídos antes ou após (até 10 anos de seguimento) do transplante ortotópico de fígado (TOF). A gravidade da doença hepática foi avaliada utilizando diferentes critérios, incluindo os critérios de Milão, METAVIR, MELD, Child-Pugh e níveis plasmáticos de alfafetoproteína. Os polimorfismos da APOE foram analisados por qRT-PCR. Resultados: O alelo APOE3 foi o alelo mais comum (67,3%), enquanto a frequência de APOE2 foi surpreendentemente alta nessa população (17,1%). O genótipo 1 do HCV foi o mais prevalente (61,9%). A severidade da inflamação das biópsias de 89 explantes do TOF e 2 pacientes no pré-transplante foi menos frequente em portadores de APOE4 (≤ A2F4, 87,9% versus A3F4,12,1%, p=0,002) e extrema (A1F4, 71,1% versus A3F4, 28,9 %, p=0,007). Esses resultados também foram significantes naqueles pacientes portadores do APOE4, com doença hepática menos grave (MELD ≤ 25), quando comparados a aqueles não APOE4 conforme o escore de METAVIR (≤ A2F4, 88.9% versus A3F4, 11.1%; p=0.004) and METAVIR extremo escores (A1F4, 73.0% versus A3F4, 27.0%; p=0.012). O grau de fibrose de biópsias do enxerto hepático de 91 pacientes pós-TOF, que apresentaram alterações clínicas e laboratoriais de rejeição ou recidiva do HCV, nos não-E4, foi moderadamente alto (F2) (p=0,006). Conclusão: Nossos achados apoiam ainda mais a proteção da APOE4 contra cirrose hepática induzida por HCV, em uma população brasileira, com presença de fibrose e inflamação hepática. Além disso, o APOE2 foi super-representado nessa amostra, sugerindo que os portadores de E2 apresentam risco aumentado e resultados desfavoráveis em pacientes com cirrose crônica por HCV.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/53422
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