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Tipo: Artigo de Evento
Título: O discurso médico e espaço urbano: relações possíveis, Fortaleza no século XIX
Autor(es): Ferreira, Luciana de Moura
Palavras-chave: Fortaleza (CE);Reforma;Medicina
Data do documento: 2018
Instituição/Editor/Publicador: UFC
Citação: FERREIRA, Luciana de Moura. O discurso médico e espaço urbano: relações possíveis, Fortaleza no século XIX. In: CONGRESSO DE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DO CEARÁ, 17., 20-23 set. 2018. Sobral (CE), Anais... UFC: Fortaleza (CE): UFC, 2018.p. 753-765. Tema: Tecnologias da Educação: passado, presente, futuro.
Resumo: A partir de 1980 a cidade tornou-se objeto de estudo não apenas de arquitetos e engenheiros, mais também dos sociólogos e historiadores que sobre ela vem produzindo discursos, representações e debates, que não se hierarquizam, mas se complementam ou se contradizem, produzindo assim, a cidade como espaço de sociabilidades e de práticas culturais, experimentadas por diversos segmentos sociais em diferentes momentos históricos. Partindo dessa perspectiva da cidade como objeto de estudo histórico, esse artigo propõe-se a compreender as mudanças urbanísticas, comportamentais e sanitárias que a cidade de Fortaleza passou, durante o século XIX, afinal esse foi um periodo de intensas transformações urbanísticas, orientadas por engenheiros e médicos sanitaristas, a partir da difusão das teorias médicas em voga no período. A perspectiva teórica adotada nesse estudo é da História Cultural do Urbano, tendo como arcabouço teórico os estudos de Pesavento (1999), Bresciani (1991) e Le Goff (1998), como fonte de pesquisa utilizamos o ‘Jornal Cearense’, além do levantamento da bibliografia Local, em especial dos autores: Farias (2008); Barbosa (2001); Souza (1998) além dos pronunciamentos da Câmara municipal de Fortaleza e as Leis Provinciais. Os resultados foram analisados a partir das discussões do micropoder (FOUCAULT, 1984); do pensamento sanitarista (COSTA, 2004) e da teoria dos miasmas (FREIRE,1980). Finalmente, compreender o processo de urbanização da cidade de Fortaleza, é compreender a contribuição das teorias médicas e da politica sanitarista difundida na cidade, e como esses foram utilizados pelos grupos políticos envolvidos na urbanização e pelos interesses da igreja com a instalação da Santa Casa de Misericórdia.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/51845
ISSN: 2237-2229
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