Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/50000
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorReinaldo, Gabriela Frota-
dc.contributor.authorLopes, Davi Moreira-
dc.date.accessioned2020-02-12T16:01:15Z-
dc.date.available2020-02-12T16:01:15Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.citationLOPES, Davi Moreira. Garganta Grita: Arthur Bispo do Rosário e o silenciamento produzido pelos Regimes de Autorização Discursiva. 2019. 92f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Instituto de Cultura e Arte, Programa de Pós-graduação em Comunicação, Fortaleza, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/50000-
dc.description.abstractHow to elaborate a thought about the work of Arthur Bispo do Rosário without strengthening the regime that inferiorizes his knowledge before the traditional models of knowledge production? That is the question that moves this study. In it, the theme of the withdrawal of the insane from social life (FOUCAULT, 1978, 1984, 1997) and its association with the eugenic project in Brazil (SCHWARCZ, 1993; MACIEL, 1999) are approached with the intention of presenting the historical context in which Bispo was hospitalized at Colônia Juliano Moreira, a asylum in Rio de Janeiro. At that time, insanity seemed to be an evil that primarily afflicted black and northeastern women and men. The hospice would be a disguised concentration camp (ARBEX, 2013). In this environment, Bispo created most of his pieces. They would attend a sacred mission. In spite of the divine character that Arthur Bispo do Rosário attributed to his collection, a legitimation of his objects as art began in the 1980s (CORPAS, 2016). Several are the agents involved in the process that claims to the artistic sphere the creations of psychiatric patients (ZOLBERG, 2015). Aware that other discourses - medical, curatorial, and academic - have for years overlapped the voice of Bispo do Rosário, this research sought alternatives to thoses research practices that have been engaged in the perpetuation of the exclusive discursive authorization scheme. In this sense, theoretical proposals have been proposed which value a return of the body to the knowledge industry (GROSZ, 2000; BORGES, 2009; ROLNIK, 2011). Added to them, an epistemological repertoire less committed to the models that authorize the speech of one group while silencing the one of another (FANON, 1968; KILOMBA, 2010; MATTIUZZI, 2016; MOMBAÇA, 2016; RIBEIRO, 2017) is presented.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectArthur Bispo do Rosáriopt_BR
dc.subjectCorpopt_BR
dc.subjectSilenciamentopt_BR
dc.titleGarganta Grita: Arthur Bispo do Rosário e o silenciamento produzido pelos Regimes de Autorização Discursivapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrComo elaborar um pensamento sobre a obra de Arthur Bispo do Rosário sem reforçar o regime que inferioriza seu saber diante dos modelos tradicionais de produção de conhecimento? Essa é a pergunta que move este estudo. Nele, o tema da retirada dos loucos do convívio social (FOUCAULT, 1978; 1984; 1997) e a sua associação com o projeto eugênico no Brasil (SCHWARCZ, 1993; MACIEL, 1999) são abordados com a intenção de apresentar o contexto histórico em que se deu a internação de Bispo do Rosário na Colônia Juliano Moreira, manicômio carioca. Na época, a insanidade parecia ser um mal que assolava prioritariamente mulheres e homens negros, nordestinos e pobres. O hospício seria um campo de concentração disfarçado (ARBEX, 2013). Nesse ambiente, Bispo criou a maior parte de suas peças. Elas atenderiam a uma missão sagrada. A despeito do caráter divino que Arthur Bispo do Rosário atribuía a sua coleção, uma legitimação de seus objetos como arte tem início na década de 1980 (CORPAS, 2016). Vários são os agentes envolvidos no processo que reclama para a esfera artística as criações de pacientes psiquiátricos (ZOLBERG, 2015). Atenta ao fato de que outros discursos – médico, curatorial, acadêmico – têm, por anos, se sobreposto à voz de Bispo do Rosário, esta investigação buscou alternativas às práticas de pesquisa que têm se mostrado engajadas com a perpetuação do excludente esquema de autorização discursiva. Nesse sentido, reuniu-se propostas teóricas que prezam por um retorno do corpo à seara dos saberes (GROSZ, 2000; BORGES, 2009; ROLNIK, 2011). Somadas a elas, um repertório epistemológico menos comprometido com os modelos que autorizam a fala de um grupo enquanto silenciam a de outro (FANON, 1968; KILOMBA, 2010; MATTIUZZI, 2016; MOMBAÇA, 2016; RIBEIRO, 2017) é costurado.pt_BR
Aparece nas coleções:PPGCOM - Dissertações defendidas na UFC

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2019_dis_dmlopes.pdf4,71 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.