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Tipo: Resumo
Título: Geoquímica de sedimentos do estuário do rio doce (ES) após rompimento da barragem em Mariana (MG)
Autor(es): Romero, Thais Bastos
Otero, Xosé Luis
Ferreira, Tiago Osório
Santaella, Sandra Tédde
Palavras-chave: Estuário;Metais pesados;sedimentos
Data do documento: 2016
Instituição/Editor/Publicador: Universidade Federal do Ceará
Citação: ROMERO, Thais Bastos et al. Geoquímica de sedimentos do estuário do rio doce (ES) após rompimento da barragem em Mariana (MG). Revista Encontros Universitários da UFC, Fortaleza, v. 1, n. 1, 2016. (Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação, 9).
Resumo: Estuário é corpo de água costeiro semifechado que possui conexão aberta com o mar e o rio, caracterizado por grande diversidade de espécies e rico em matéria orgânica e nutrientes, tornando-se um local importante para alimentação e reprodução de organismos. No estuário, a adsorção é um processo relevante para a deposição de metais pesados nos sedimentos. Esses metais podem ser acumulados nos seres vivos que vivem no meio contaminado. Assim, este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a presença de metais pesados e traços, nos sedimentos coletados do estuário do rio Doce após o o rompimento da barragem do Fundão em Mariana, MG. Para isso, o material foi coletado em 11 pontos com tubos de PVC com 5 cm de diâmetro e inseridos diretamente no solo, em uma profundidade média de 40 cm para a retirada das amostras. Foram divididas e cortadas entre 2 cm e 5 cm, congeladas e transportadas em depósitos térmicos ao laboratório. A coleta ocorreu em 19 dezembro de 2015, 29 dias após registrada a chegada da lama proveniente da barragem ao estuário. Para análise das frações dos metais ferro, cobre, níquel, chumbo, cromo, manganês, zinco e cobalto foi utilizado o método de extração sequencial de acordo com Tessier et al. (1979. A determinação dos metais foi realizada utilizando-se espectrômetro de absorção atômica Perkin Elmer 1100B. Foram encontrados valores elevados de ferro nas diferentes frações, principalmente, na fração F5, com níveis, em geral, acima de 1000 µmol/g. Esse resultado já era esperado por causa da mineração que era explorada na barragem em Mariana. Para manganês, cobre, zinco, níquel, cromo e cobalto também foram encontrados resultados relevantes. A quantidade de chumbo foi baixa. Os elevados teores na F5 mostram que há possibilidade de contaminação pois, esses metais poderão passar para formas mais disponíveis para organismos.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/48900
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
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