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Tipo: Artigo de Periódico
Título: A não linearidade temporal da narrativa seriada e o tempo do mundo contemporâneo: correlações a partir do conceito de cronotopo
Título em inglês: The temporal nonlinearity of the serial narrative and the time of the contemporary world: correlations from the concept of chronotope
Autor(es): Budag, Fernanda Elouise
Palavras-chave: Linguagem;Narrativas;Ficção
Data do documento: 2019
Instituição/Editor/Publicador: Revista Passagens
Citação: BUDAG, Fernanda Elouise. A não linearidade temporal da narrativa seriada e o tempo do mundo contemporâneo: correlações a partir do conceito de cronotopo. Revista Passagens, Fortaleza, v. 10, n. 1, p.165-181, 2019.
Resumo: Partindo da assunção dos estudos de Bakhtin (2014) como contribuições fundadoras às ciências da linguagem e à semiótica, adotamos seu conceito de cronotopo como articulador de uma análise da narrativa da primeira temporada da série norte-americana Once upon a time, que tem sua base estrutural calcada em um trabalho intertextual de referências a outros textos, especialmente os clássicos contos de fada. Ao fim da discussão, depreendemos que o cronotopo é elemento central à construção de sentidos no texto cultural em questão sobretudo pelo fato de a narrativa se desenrolar no trânsito entre um cronotopo fantástico e um cronotopo do “mundo concreto” e, desse modo, a significação inevitavelmente se modifica. Avançando em nossa reflexão, alcançamos que toda a complexidade dessa narrativa, com suas intricadas articulações temporais e sua construção não linear, responde a uma desconstrução temporal contemporânea; dialogando com considerações já alicerçadas por Harvey (2014) sobre a condição pós-moderna. Nisso, a série se configura como uma grande mediação entre o sujeito receptor e a realidade objetiva. Enfim, essa história, seus discursos, representações e estrutura comunicam sobre o tempo (atual) em que se dão. É a cultura (norteamericana?) inscrita no texto (LOTMAN; USPENSKIJ; IVÁNOV, 1981).
Abstract: Starting from the assumption of Bakhtin's studies (2014) as founding contributions to the sciences of language and semiotics, we adopt his concept of chronotope as the articulator of an analysis of the narrative of the first season of the north-american series Once upon a time, which has its basis structurated in an intertextual work of references to other texts, especially the classic fairy tales. At the end of the discussion, we find that the chronotope is central to the construction of meanings in the cultural text in question, mainly because the narrative unfolds in the transit between a fantastic chronotope and a chronotope of the “concrete world” and, therefore, the meaning inevitably changes. Advancing in our reflection, we have reached that all the complexity of this narrative, with its intricate temporal articulations and its nonlinear construction, responds to a contemporaneous temporal deconstruction; dialoguing with considerations already grounded by Harvey (2014) on the postmodern condition. In this, the series is configured as a great mediation between the receiving subject and the objective reality. In short, this history, its speeches, representations and structure communicate about the (current) time in which they occur. It is the culture (north american?) inscribed in the text (LOTMAN; USPENSKIJ; IVÁNOV, 1981).
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/47288
ISSN: 2179 9938
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