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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/46798
Tipo: | Artigo de Periódico |
Título: | Ecolinguística: origem e evolução no Século 21 |
Título em inglês: | Ecolinguistics: its origin and its evolution in the 21st Century |
Autor(es): | Fill, Alwin Frank |
Palavras-chave: | Ecolinguística;Ecologia;Ecolinguística- Evolução |
Data do documento: | 2018 |
Instituição/Editor/Publicador: | Revista de Letras - UFC |
Citação: | FILL, Alwin Frank. Ecolinguistics: its origin and its evolution in the 21st Century. Revista de Letras, Fortaleza, v. 37, n. 2, p. 7-23, jul./dez. 2018. |
Resumo: | A língua foi associada a ecologia pela primeira vez por Carl e Florence Voegelin (VOEGELIN, 1964) e por Einar Haugen (1972), um estudioso norte-americano de origem norueguesa. A comparação que Haugen fez entre diversidade biológica e diversidade linguística e a interação entre línguas ainda são tópicos de pesquisa ecolinguística. No entanto, quando Michael Halliday pronunciou sua conferência “New Ways of Meaning: The Challenge to Applied Linguistics” em 1990, abriu-se uma nova área de pesquisa com tópicos como o papel da língua para o meio ambiente (biológico), o discurso sobre a mudança climática, o “crescimentismo” e o uso de animais pelos humanos. Este artigo tratará do modo como “língua e ecologia” (agora chamada ‘ecolinguística’) se enraizou em muitos países, entre eles Dinamarca, Alemanha, Áustria, Austrália e Brasil, onde um pesquisador da Universidade de Brasília adotou ideias ecolinguísticas e as levou um pouco mais adiante (COUTO, 2007). Este fundador da ecolinguística brasileira foi o idealizador do que veio a ser uma plataforma para a ecolinguística na internet, agora dirigida por Arran Stibbe, sob o nome de “The International Ecolinguistics Association”. Abordagens recentes à ecologia da língua têm sido conhecidas como “Linguística Ecossistêmica”, “Análise do Discurso Positiva” e estudos de ‘greenwashing’ em propagandas. Parece adequado falar-se em um “desenvolvimento evolucionário” da ecolinguística no século XXI. Essa evolução da ecolinguística incluirá também discursos relacionados com imagens e o papel do discurso ecológico na internet. No futuro próximo, veremos ecolinguistas trabalhando com a ecolinguística em um metanível, indagando como a ecolinguística se tornará uma ciência para fomentar a paz pela língua – tópico que outro pesquisador brasileiro adotou (MATOS, 2017) |
Abstract: | Language was first linked with ecology by Carl and Florence Voegelin (VOEGELIN, 1964) and by Einar Haugen, an American scholar of Norwegian descent (1972). Haugen’s comparison between biological and linguistic diversity and the interaction between languages are still topics of ecolinguistic research. However, when in 1990, Michael Halliday gave his talk “New Ways of Meaning: the Challenge to Applied Linguistics”, a new research area was opened, with such topics as the role of language concerning the (biological) environment, the discourse about climate change, ‘growthism’ and the use of animals by humans. This paper will also deal with the way in which ‘language and ecology’ (now called ecolinguistics) took root in a great number of countries, among them Denmark, Germany, Austria, Australia and Brazil, where a researcher at the Universidade de Brasília made ecolinguistic ideas his own and developed them further (COUTO, 2007). This founder of Brazilian Ecolinguistics was also the mastermind behind creating an internet platform for Ecolinguistics, which is now managed by Arran Stibbe under the name ‘The International Ecolinguistics Association’. Recent approaches to language ecology have become known under such titles as ‘Ecosystemic Linguistics’, ‘Positive Discourse Analysis’ and the study of ‘greenwashing’ in advertising. It is justified to speak of an ‘evolutionary’ development of Ecolinguistics in the 21st century. This evolution of Ecolinguistics will also embrace discourse connected with images and the role of ecological discourse on the internet. In the near future, we will also find Ecolinguists looking at language on the meta-level, on which they will enquire how Ecolinguistics can have an effect on human thought and action. Ecolinguistics will thus become the science of creating peace through language – a topic which another Brazilian scholar has already made his own (MATOS, 2017) |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/46798 |
ISSN: | 2358 4793 |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
Aparece nas coleções: | DLV - Artigos publicados em revistas científicas |
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