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Tipo: Artigo de Periódico
Título: Perspectiva empírica de um sistema agrário
Autor(es): Fontenelle, Luiz Fernando Raposo
Palavras-chave: Goias - Colonização;Ecologia agrícola - Goias;Goias - Ciclo do ouro;Mineração
Data do documento: 1973
Instituição/Editor/Publicador: http://www.rcs.ufc.br/edicoes/v42n2
Citação: FONTENELLE, Luiz Fernando Raposo. Perspectiva empírica de um sistema agrário. Revista de Ciências Sociais, Fortaleza, v. 4, n. 1, p. 103-150, 1973.
Resumo: O Estado de Goiás, bem como o Planalto Central, devem a sua conquista e o seu ralo povoamento inicial às expedições de exploração - de caça ao índio, de localização de depósitos auríferos e de pesquisa de diamantes - e à fundação de arraiais e povoados voltados para a mineração. Com o desenvolvimento da lavoura e o adensamento de uma população dedicada exclusivamente a um gênero de atividades alheio à produção de alimentos foram também surgindo, aqui e ali, alguns estabelecimentos agrícolas e pastoris cuja existência dependia da vinculação aos consumidores dos centros de mineração. Curralinho e Anápolis são dois exemplos de povoamento onde a extração do ouro ou a coleta dos diamantes interferiu apenas indiretamente na sua fundação e no seu primitivo desenvolvimento. Ainda assim, durante o período inicial ligado ao ciclo da mineração, o crescimento dos minúsculos centros urbanos e dü povoamento da região ficou condicionado às vicissitudes e variações da produção aurífera - e o esgotamento dos aluviões acarretou uma crise não somente econômica, como também demográfica, pois os habitantes das frentes pioneiras de mineração demandaram, em grande número, outras regiões com jazidas em exploração. Itumbiara surgiu sob a denominação de Santa Rita do Paranaíba, ainda no esplendor do primeiro ciclo econômico do Planalto e situava-se em ponto estratégico da estrada mandada abrir por Cunha Matos em 1824 ligando a antiga Anhanguera a Uberaba - quase na divisa de Goiás com Minas. Na época, pertencendo ainda ao município de Morrinhos, a sede da Itumbiara de hoje ficava em um ponto de passagem do rio Paranaíba, onde construíram um porto e localizaram um posto de arrecadação de rendas. No quadro geral do declínio econômico do ciclo da mineração no Planalto, a antiga Santa Rita do Paranaíba parece haver sentido
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/4609
ISSN: 0041-8862
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
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