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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/44441
Tipo: | Tese |
Título: | Efeito do plasma de argônio na resistência de união de duas técnicas adesivas em substratos de esmalte e dentina humanos hígidos e desmineralizados |
Autor(es): | Pinto, Daniela Nunes |
Orientador: | Santos, Iriana Carla Junqueira Zanin dos |
Palavras-chave: | Adesivos Dentinários;Cárie Dentária;Gases em Plasma |
Data do documento: | 17-Dez-2018 |
Citação: | PINTO, D. N. Efeito do plasma de argônio na resistência de união de duas técnicas adesivas em substratos de esmalte e dentina humanos hígidos e desmineralizados. 2018. 74 f. Tese (Doutorado em Odontologia) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2018. |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi determinar o efeito do plasma de argônio na força de união de duas técnicas adesivas em substratos de esmalte e dentina humanos hígidos e desmineralizados. Os espécimes foram selecionados a partir da dureza de superfície inicial. Para desmineralização de metade dos espécimes foi utilizado modelo microbiológico de biofilme com troca periódica de nutrientes e presença de sacarose utilizando Streptococcus mutans UA159. Os biofilmes foram incubados a 37°C e 5% de CO2 durante cinco dias. As técnicas de condicionamento total e autocondicionante foram testadas utilizando o adesivo Single Bond Universal e a resina Z100®, seguindo as recomendações do fabricante. A partir das coroas, foram obtidos palitos de aproximadamente 0,9 mm² para a técnica de microtração, enquanto as meias coroas foram mantidas intactas para técnica de cisalhamento. Os blocos hígidos ou desmineralizados foram divididos aleatoriamente em três grupos (n=5) e submetidos aos seguintes tratamentos: controle não tratado, plasma de argônio, gás de argônio. A amostra das meias coroas e coroas foram divididos em seis grupos (n = 5), de acordo com as duas técnicas adesivas e submetidos aos mesmos tratamentos. Nos blocos, foram feitas as análises de microdureza de superfície, microscopia eletrônica de varredura, espectroscopia micro-raman e ângulo de contato. As meias coroas de esmalte foram avaliadas pela técnica de cisalhamento enquanto as coroas de dentina foram avaliadas pela técnica de microtração. A normalidade dos dados foi analisada através do teste Kolmogorov-Smirnov, com nível de significância de 5%. Os resultados foram submetidos a análise de variância ANOVA de um, dois ou três fatores. O pós-teste utilizado foi o teste de Bonferroni. O tratamento com plasma de argônio não alterou a microdureza de nenhum grupo, assim como a morfologia de superfície do esmalte e dentina hígidos e esmalte desmineralizado, entretanto observou- se uma maior abertura dos túbulos dentinários na dentina desmineralizada dos grupos de plasma e do argônio. Na técnica de micro-raman foram observadas alterações somente para o carbonato na estrutura do esmalte desmineralizado tratado com o gás argônio. Os resultados do ângulo de contato demonstraram que a molhabilidade dos substratos de dentina desmineralizada foi melhorada pelo tratamento com o plasma e com o gás de argônio. No esmalte hígido e desmineralizado, os tratamentos não alteraram o ângulo de contato das amostras. O uso do plasma não aumentou a adesão ao esmalte hígido e desmineralizado por biofilme, apesar de os dentes desmineralizados apresentarem menor resistência ao cisalhamento do que os dentes hígidos (p<0,05). A técnica de condicionamento total apresentou maior média (± 7,857) em relação à técnica autocondicionante. Com relação a dentina, os tratamentos não tiveram efeito na resistência de união (p>0,05) e a técnica adesiva de condicionamento total também apresentou uma maior média (± 27,428). Nas condições testadas, o uso do plasma de argônio não alterou as propriedades do esmalte e dentina hígidos, apresentando melhora na molhabilidade da dentina desmineralizada por biofilme. |
Abstract: | The aim of this study was to determine the effect of argon plasma on the bond strength of two adhesive techniques on healthy and demineralized human enamel and dentin substrates. The blocks were selected from the initial surface hardness. For demineralization of half of the specimens, a microbiological biofilm model with periodic nutrient exchange and presence of sucrose were used using Streptococcus mutans UA159. Biofilms were incubated at 37°C and 5% of CO2 for 5 days. Etch-and-rinse and self-etching techniques were tested using Single Bond Universal® adhesive and Z100® resin according to the manufacturer's instructions. From the crowns, beans sticks of approximately 0.9 mm² were obtained for the microtensile bond‐strength test, while the half-crowns were kept intact for shear technique. Healthy or demineralized blocks were randomly divided into three groups (n = 5) and were submitted to the following treatments: untreated control, argon plasma, argon gas and untreated control. The sample of half-crowns and crowns were divided into six groups (n = 5), according to the two adhesive techniques and submitted to the same treatments. Surface microhardness, scanning electron microscopy, Micro-Raman spectroscopy and contact angle analyzes were performed on the blocks. Enamel half-crowns were evaluated by the shear bond strenght test while dentin crowns were evaluated by the microtensile bond‐strength test. The data normality was evaluated using Kolmogorov-Smirnov test, with significance level of 5%. Results were submitted to ANOVA analysis of one, two or three factors. The post-test used was the Bonferroni test. The treatment with plasma did not alter the microhardness as well as the surface morphology of healthy enamel, healthy dentin, and demineralized enamel. However, there was a greater opening of dentin tubules in the demineralized dentin of the plasma and argon groups. Changes in Micro-Raman technique were observed only for carbonate in the structure of demineralized enamel treated with the argon gas. The results of the contact angle demonstrated that the wettability of demineralized dentin substrates was improved by the treatment with plasma and with argon gas. In healthy and demineralized enamel, the treatments did not alter the contact angle. The use of plasma did not increase the adhesion to the healthy or biofilm-demineralized enamel, although demineralized teeth show less shear strength than the healthy teeth (p <0.05). Etch-and-rinse technique had a high average (7,857) than self-etching technique. Regarding dentin, the treatments had no effect on micro-traction (p>0.05) and Etch-and-rinse technique had the highest average (27,428). Under the tested conditions, the use of argon plasma did not alter the properties of healthy substrates of enamel and dentin, improving wettability of biofilm-demineralized dentin. |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/44441 |
Aparece nas coleções: | DCOD - Teses defendidas na UFC |
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