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Tipo: Dissertação
Título: Polimorfismo de alcamidas naturais da Aniba riparia (NEES) MEZ (LAURACEAE)
Autor(es): Vidal, Laura Maria Teodoro
Orientador: Ayala, Alejandro Pedro
Palavras-chave: Análise Espectral;Solubilidade;Polimorfismo Genético
Data do documento: 8-Fev-2019
Citação: VIDAL, L. M. T. Polimorfismo de alcamidas naturais da Aniba riparia (NEES) MEZ (LAURACEAE). 2019. 61 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2019.
Resumo: As riparinas são alcamidas naturais, que foram isoladas a partir da Aniba riparia e posteriormente sintetizadas. A substituição dos hidrogênios por grupos hidroxila no primeiro anel aromático distingue as riparinas II e III. As riparinas I, II e III apresentaram diversos efeitos terapêuticos potenciais em estudos pré-clínicos em modelos comportamentais animais, incluindo efeitos antidepressivos, ansiolíticos e anti-inflamatórios. Dada a influência da estrutura cristalina sobre as propriedades físico-químicas, torna-se evidente a importância da caracterização destas propriedades e da elucidação cristalina de uma molécula candidata a fármaco. Portanto, este trabalho teve como objetivo principal elucidar as estruturas cristalinas das riparinas, além de realizar estudos espectroscópicos, térmicos, físico-químicos com intuito de identificar possíveis polimorfos. Este estudo também teve o objetivo de avaliar o perfil de solubilidade das riparinas. Para alcançar estes resultados, várias técnicas foram utilizadas, tais como: espectroscopia Raman e infravermelho, termogravimetria (TG), calorimetria exploratória diferencial (DSC), espectrofotômetria ultravioleta-visível (UV/VIS), difração de raios-X de pó (DRXP) e difração de raios-X em monocristal (DRXM). As estruturas cristalinas das riparinas foram determinadas. Apesar da riparina I possuir sua estrutura cristalina reportada na literatura, este trabalho conseguiu identificar e elucidar um polimorfo desta molécula, o qual cristalizou em um sistema cristalino monoclínico, com uma molécula por unidade assimétrica e quatro por cela unitária. A riparina II também exibiu um sistema monoclínico, com duas moléculas por unidade assimétrica e oito por célula unitária, enquanto a riparina III, embora também apresentasse um sistema monoclínico cristalino, exibiu uma molécula por unidade assimétrica e duas por célula unitária. As características estruturais e conformacionais das três riparinas levaram a diferenças físico-químicas, térmicas e espectroscópicas entre elas. Também foi possível avaliar e discutir o polimorfismo das riparinas I e III.
Abstract: Riparins are natural alkamides, which have been isolated from Aniba riparia and subsequently synthesized. The substitution of hydrogens by hydroxyl groups in the first aromatic ring distinguishes riparins II and III. Riparin I, II and III showed several potential therapeutic activity in preclinical studies, such as antidepressant, anxiolytic and anti-inflammatory effects. Given the direct influence of the crystalline structure on the physico-chemical properties, the importance of the characterization of these properties and the crystalline elucidation of a drug candidate molecule becomes evident. Therefore, this contribution has as main objective to elucidate the crystalline structures of riparins, besides conducting a thermal and physicochemical studies in order to identify possible polymorphs. This study also has the objective to evaluate the solubility of the compounds. To achieve the results, several techniques were used, such as: Raman and infrared spectroscopy, thermogravimetry (TG), differential scanning calorimetry (DSC), ultraviolet–visible spectrophotometry (UV/VIS), X-ray powder diffraction (XRPD) and single-crystal X-ray diffraction (SCXRD). The crystalline structures of riparins were determined. Despite riparin I has its structure elucidated and reported in the literature, it was possible to determine the crystalline structure of a polymorph, which presented a monoclinic crystalline system, one molecule per asymmetric unit and four molecules per unit cell. Riparin II also exhibited a monoclinic system, with two molecules per asymmetric unit and eight per unit cell, while riparin III, though also presented a monoclinic crystalline system, exhibited one molecule per asymmetric unit and two per unit cell. The structural and conformational characteristics of the three riparins lead to physical-chemical, thermal and spectroscopic differences. It was also possible to evaluate and discuss the polymorphism of riparin I and III.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/43439
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