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Tipo: TCC
Título: O conceito de inconsciente maquínico na filosfia de Deleuze & Guattari: um agenciamento com as imagens do curta-metragem surrealista “Um cão andaluz” de Luis Buñuel e Salvador Dalí
Autor(es): Lima, Jan Stephenson Pinheiro
Orientador: Kroef, Ada Beatriz Gallicchio
Palavras-chave: Deleuze, Gilles,1925-1995;Guattari, Felix,1930-1992;Buñuel, Luís,1900-1984. Um Cão Andaluz (Filme Surrealista, 1929);Dalí, Salvador,1904-1989. Um Cão Andaluz (Filme Surrealista, 1929);Surrealismo;Cinema Francês;Cinema da França;Filosofia Francesa
Data do documento: 2019
Citação: LIMA, Jan Stephenson Pinheiro O conceito de inconsciente maquínico na filosfia de Deleuze & Guattari: um agenciamento com as imagens do curta-metragem surrealista “Um cão andaluz” de Luis Buñuel e Salvador Dalí. 2019.49f. TCC (Graduação) – Curso de Filosofia, Instituto de Cultura e Arte, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza(CE), 2019.
Resumo: A pesquisa a ser desenvolvida no presente trabalho propõe demonstrar como o conceito filosófico de inconsciente como agenciamento maquínico posto em prática pelos pensadores franceses Gilles Deleuze (1925-1995) e Félix Guattari (1930-1992) engendra possibilidades éticas e políticas para a produção de uma multiplicidade de imagens não identitárias. Procura investigar como essas imagens inesgotáveis produzem sensações e produzem agenciamentos desejantes em uma proposta liberada dos poderes que debilitam a vida. Essas imagens propostas como pesquisa a partir do conceito de agenciamento maquínico de Deleuze e Guattari serão estudadas em conexão com o cinema surrealista, especificamente no curta metragem “Um cão andaluz” de Luis Buñuel e Salvador Dalí. Tais imagens-materialidade vão se produzindo como movimento real de abolição do estado de coisas, invenção do real, real estrangeiro, surpreendente, maquinaria, maquínico, virtual, experimentação como vontade de potência. As imagens do surrealismo como nos violentando a pensar/sentir a partir dessa ótica maquinária, percepção cuja natureza consiste em se atualizar, imagens como força que produzem um corpo/pensamento que afetam experimentações em cada um, um real carnal inventor de vida anárquica singular. Imagens surrealistas como concretude de mutação, o sonho não sendo uma dimensão de metáfora, mas um devir que pode em desejo prosseguir ao infinito, proliferar em corpos vibráteis, conexões com mistérios do tempo, podem e produzem realidades, criam duração, devires, deslizes, corpos alegres. É na deriva da razão que algo se passa, inaugura, liberando o pensamento e a vida dos critérios de utilidade e eficácia que os paralisam e mantém estéreis.
Résumé: La recherche à développer dans le présent travail propose de démontrer comment le concept philosophique d'inconscient en tant qu'agencement machinique mis en pratique par les penseurs français Gilles Deleuze (1925-1995) et Felix Guattari (1930-1992) engendre des possibilités éthiques et politiques pour la production d'un multiplicité d'images non identitaires. Il cherche à déterminer comment ces images inépuisables produisent des sensations et des agencements désirants dans une proposition libérée des pouvoirs qui affaiblissent la vie. Ces images proposées, issues du concept d'agencement machinique de Deleuze et Guattari, seront étudiées en lien avec le cinéma surréaliste, notamment dans le court métrage "Un chien andalou" de Luis Buñuel et Salvador Dalí. Ces images-matérielité sont produits comme un mouvement réel d‟abolition de l‟état de choses, invention du réel, réel étranger, étonnant, machinerie, machinique, virtuel, expérimentation comme volonté de puissance. Les images du surréalisme nous violent de penser/ressentir de ce point de optique machine, perception dont la nature consiste à se mettre à jour, images en tant que force produisant un corps/pensée affectant les expérimentations de chacun, un réel charnel inventeur de la vie anarchique singulière. Les images surréalistes comme concrétude de la mutation, le rêve n'étant pas une dimension de la métaphore, mais un devenir qui peut, dans le désir de continuer à l'infini, proliférer dans des corps vibrants, des connexions avec des mystères du temps, peut et produit des réalités, corps joyeux. C'est dans la dérive de la raison que quelque chose se produit, inaugure, libérant la pensée et la vie des critères d'utilité et d'efficacité qui paralysent et maintiennent leur stérilité.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/43237
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