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Tipo: Artigo de Evento
Título: Educação e pobreza nos relatórios de monitoramento global da UNESCO
Autor(es): Mendes Segundo, Maria das Dores
Rabelo, Josefa Jackline
Ribeiro, Luís Távora Furtado
Palavras-chave: Liberalismo global;Organismos internacionais;Desigualdades sociais
Data do documento: 2015
Instituição/Editor/Publicador: EdUECE
Citação: MENDES SEGUNDO, Maria das Dores; RABELO, Josefa Jackline; RIBEIRO, Luís Távora Furtado. Educação e pobreza nos relatórios de monitoramento global da UNESCO. In: ENCONTRO NACIONAL DO NÚCLEO DE HISTÓRIA E MEMÓRIA DA EDUCAÇÃO, 14., 17-19 set. 2015, Fortaleza (CE). Anais... Fortaleza (CE): EdUECE, 2015. p. 781-791. Tema: Centenário da Seca de 1915. História, educação e literatura.
Resumo: No reordenamento das economias dos países pobres às novas regras do capitalismo mundial em crise estrutural, agora sob a feição do liberalismo global, os organismos internacionais assumem o relevante papel de promover políticas de ajustes socioeconômicos, em que a educação se apresenta como a política de reversão das desigualdades sociais e de combate à pobreza. Os organismos internacionais, representados pela Unesco, na busca pela suposta solução da problemática da vulnerabilidade social e da pobreza no mundo, recomenda a educação escolar como o fator privilegiado para a superação desses fenômenos, uma vez que esta deteria o potencial de qualificar os jovens para o mercado de trabalho, assumindo, desse modo, a qualificação individual - e não as determinações do sistema em crise, ou o próprio papel do Estado diante desse problema, como causa principal do desemprego e, por conseguinte, da pobreza. De uma só feita, também responsabilizam o sistema educacional por sua defasagem diante das mudanças atuais, devidas ao avanço tecnológico. Exatamente nesse contexto de miséria e violência, a educação, em si, passa a ser entendida como principal instrumento para a elevação do capital humano e acúmulo de capital social. Diante da responsabilidade imputada à educação na superação da vulnerabilidade social, a educação disponibilizada pela escola pública sofre ainda mais pesadamente a culpa, fato este observado na nossa escola pública, que, segundo o capital, não assegura sequer o capital humano, não oferece ensino de qualidade, haja vista que as nossas escolas públicas, apresentam, como quadro predominante, instalações precárias e ausência de atrativos aos seus usuários, geralmente jovens pertencentes às camadas médias e baixas da sociedade. [...]
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/41517
ISSN: 2447 2085
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