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dc.contributor.advisorPontes, Valdecy de Oliveira-
dc.contributor.authorNobre, Juliana Liberato-
dc.date.accessioned2019-04-22T10:54:44Z-
dc.date.available2019-04-22T10:54:44Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.citationNOBRE, Juliana Liberato. Análise sociofuncionalista das formas verbais imperfectivas de passado no espanhol oral de Granada. 2019. 150f - Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Linguística, Fortaleza (CE), 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/40960-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectSociofuncionalismopt_BR
dc.subjectEspanhol oral de Granadapt_BR
dc.subjectFormas verbais imperfectivaspt_BR
dc.titleAnálise sociofuncionalista das formas verbais imperfectivas de passado no espanhol oral de Granadapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrO presente trabalho deteve-se no estudo, à luz de pressupostos sociofuncionalistas, do fenômeno de variação linguística nas formas verbais imperfectivas de passado em espanhol, em contextos de uso do pretérito imperfeito do indicativo e das perífrases imperfectivas no espanhol oral granadino, encontrados nas entrevistas em estudo e levou em consideração as motivações linguísticas e extralinguísticas. Uma das formas da constituição interna verbal de uma determinada situação é a imperfectividade, a qual o falante, dependendo da dinâmica interna do verbo e de sua escolha, percebe somente parte da situação, isto é, não é possível perceber seu início e nem o seu fim. Os objetivos que nortearam a nossa pesquisa foram: (i) mapear as funções aspectuais das formas verbais imperfectivas de passado no espanhol oral granadino que estejam em variação; (ii) examinar, nas funções que apresentam variação, os condicionamentos linguísticos (tipos de verbos, sequência discursiva nas entrevistas sociolinguísticas, presença ou ausência de modificadores aspectuais, tipo de frase e Modalidade – realis x irrealis), considerando o princípio de marcação e (iii) investigar a influência dos fatores extralinguísticos (sexo, idade e nível de instrução), considerando o princípio de marcação. Para o desenvolvimento da pesquisa, utilizamos dados de Entrevistas Sociolinguísticas do Proyecto para el Estudio Sociolingüístico del Español de España y de América (PRESEEA – Granada), a partir de uma metodologia quali-quantitativa. Desse modo, foram coletadas 36 das 54 entrevistas, de acordo com a escolha das variáveis de estratificação (3 níveis de instrução X 3 grupos de idade X 2 sexos X 2 informantes por célula) e teve como aporte teórico: (i) a Sociolinguística variacionista, a partir das considerações de Labov (1972a, 1978, 1994, 2001, 2003, 2010), Beatriz Lavandera (1978), Silva-Corvalán (2001), Company Company (2003), López Morales (2004) e Blas Arroyo (2005); (ii) o Funcionalismo givoniano (GIVÓN, 1984, 1990, 1995, 2001e 2005) e (iii) o Sociofuncionalismo, de acordo com Tavares (2003). Após o processamento necessário no programa estatístico Goldvarb (2005), obtivemos um total de 2.596 dados, sendo que 2.251 desses são de formas do pretérito imperfeito do indicativo (86,7 % do total), e 345 de perífrases imperfectivas de passado no espanhol oral de Granada (13,3% do total de dados). Duas funções tiveram variação nas duas formas em estudo (habitual e progressiva). Em nosso corpus, dos 2.596 dados obtidos no total, encontramos 1.523 formas de pretérito imperfeito no Aspecto habitual (58,6% do total de dados). Já as formas perifrásticas de passado ocorreram em 110 dados (4,2%). Os resultados revelaram que os falantes granadinos preferem a forma de pretérito imperfeito do indicativo, sendo a forma menos marcada e de mais fácil processamento. Ademais, ao se utilizar a forma de pretérito imperfeito do indicativo como regra de aplicação, o programa Goldvarb (2005) selecionou grupos relevantes, em ordem de significância, os seguintes grupos de fatores linguísticos e extralinguísticos foram: i) modalidade, que a forma de pretérito imperfeito do indicativo tendeu em aparecer nas sentenças de modalidade realis; ii) tipos de verbo, em que os fatores processo culminado, seguido do estado e, logo, da culminação favoreceram a ocorrência do pretérito imperfeito do indicativo e iii) presença ou ausência de modificadores aspectuais, na qual a presença de modificadores aspectuais favoreceu o uso do pretérito imperfeito do indicativo e, na ausência, houve uma tendência maior da ocorrência de perífrases. Já no Aspecto progressivo, encontramos 683 formas de pretérito imperfeito do indicativo (26,3% do total dos dados obtidos). As perífrases imperfectivas, por sua vez, ocorreram em 230 dados (8,8%). E assim como no Aspecto habitual, os falantes preferem a forma menos marcada (pretérito imperfeito do indicativo). Esta forma, que os falantes preferiram, foi utilizada como regra de aplicação na função progressiva. Assim, o programa estatístico selecionou os grupos de fatores relevantes em ordem de significância, a saber: i) modalidade, na qual a forma de pretérito imperfeito do indicativo tendeu a aparecer na modalidade realis; ii) tipos de verbo, em que os verbos de processo culminado e estado favoreceram o uso do pretérito imperfeito do indicativo e iii) sexo, a mulher tendeu a usar mais a forma imperfectiva pretérito imperfeito do indicativo. Concluiu-se que há variação linguística das duas formas em estudos nas funções habitual e progressiva, sendo a forma de pretérito imperfeito do indicativo a mais utilizada pelos falantes granadinos. Desse modo, trata-se de uma variação estável.pt_BR
dc.description.abstract-esEl presente trabajo se centró en el estudio, a la luz de de presupuestos Sociofuncionalistas, del fenómeno de variación lingüística en las formas verbales imperfectivas de pasado en español, en contextos de uso del pretérito imperfecto de indicativo y de las perífrasis imperfectivas en el español oral granadino, encontrados en las entrevistas en estudio y tuvo en cuenta las motivaciones lingüísticas y extralingüísticas. Una de las formas de la constitución interna verbal de una determinada situación es la imperfectividad, la cual el hablante, dependiendo de la dinámica interna del verbo e de su elección, percibe solamente parte de la situación, o sea, no es posible percibir su comienzo y ni su final. Los objetivos que orientaron nuestra investigación fueron: (i) identificar las funciones aspectuales de las formas verbales imperfectivas de pasado en el español oral granadino que estén en variación; (ii) examinar, en las funciones que presentan variación, los condicionamientos lingüísticos (tipo de verbos, secuencia discursiva en las entrevistas sociolingüísticas, presencia o ausencia de modificadores aspectuales, tipo de frase y Modalidad – realis x irrealis), considerando el principio de marcación y (iii) investigar el influjo de los factores extralingüísticos (sexo, edad y nivel de instrucción), teniendo en cuenta el principio de marcación. Para el desarrollo de la investigación, utilizamos datos de entrevistas sociolingüísticas del Proyecto para el Estudio Sociolingüístico del Español de España y de América (PRESEEA – Granada), desde una metodología cuali-cuantitativa. De ese modo, fueron colectadas 36 de las 54 entrevistas, de acuerdo con la elección de las variables de estratificación (3 niveles de instrucción X 3 grupos de edad X 2 sexos X 2 informantes por célula) y tuvo como aporte teórico: i) Sociolingüística variacionista, a partir de las consideraciones de Labov (1972a, 1978, 1994, 2001, 2003, 2010), Beatriz Lavandera (1978), Silva-Corvalán (2001), Company Company (2003), López Morales (2004) y Blas Arroyo (2005); ii) Funcionalismo givoniano (GIVÓN, 1984, 1990, 1995, 2001e 2005) y iii) el Sociofuncionalismo, de acuerdo con Tavares (2003). Tras el procesamiento necesario en el programa estadístico Goldvarb (2005), obtuvimos un total de 2.596, de los cuales 2.251 son de formas del pretérito imperfecto de indicativo (86,7% del total), y 345 de perífrasis imperfectivas de pasado en español oral de Granada (13,3% del total de los datos). De las funciones tuvieron variación en las dos formas en estudio (habitual y progresiva). En nuestro corpus, de los 2.596 datos obtenidos en el total, encontramos 1.523 formas de pretérito imperfecto en el Aspecto habitual (58,6%) del total de datos. Ya las formas perifrásticas de pasado ocurrieron en 110 datos (4,2%). Los resultados revelaron que los hablantes granadinos prefieren la forma de pretérito imperfecto de indicativo, de los cuales es la forma menos marcada y de más fácil procesamiento. Además, al utilizarse la forma de pretérito imperfecto de indicativo como regla de aplicación, el programa Goldvarb (2005) seleccionó grupos relevantes, en orden de significancia, los siguiente grupos de factores lingüísticos y extralingüísticos fueron: (i) modalidad, que la forma de pretérito imperfecto de indicativo tendió aparecer en las sentencias de modalidad realis; (ii) tipos de verbo, en los que los factores proceso culminado, seguido del estado y, luego, de la culminación favorecieron la ocurrencia del pretérito imperfecto de indicativo y (iii) presencia o ausencia de modificadores aspectual, en la cual la presencia de modificadores aspectuales favoreció el uso del pretérito imperfecto de indicativo y, en la ausencia, hubo una tendencia mayor de la ocurrencia de perífrasis. Ya en el Aspecto progresivo, encontramos 683 formas de pretérito imperfecto de indicativo (26,3% del total de los datos obtenidos). Las perífrasis imperfectivas, a su vez, ocurrieron en 230 datos (8,8%). Y así como en el Aspecto habitual, los hablantes prefieren la forma menos marcada (pretérito imperfecto de indicativo). Esta forma, que los hablantes prefirieron, fue utilizada como regla de aplicación en la función progresiva. Así, el programa estadístico seleccionó los grupos de factores relevantes en orden de significancia, a saber: (i) modalidad, en la cual la forma de pretérito imperfecto de indicativo tendió a aparecer en la modalidad realis; (ii) tipos de verbo, en que los verbos de proceso culminado y estado favorecen el uso del pretérito imperfecto de indicativo y (iii) sexo, la mujer tendió a usar más la forma imperfectiva pretérito imperfecto de indicativo. Se concluyó que hay variación lingüística de las dos formas en estudio en las funciones habitual y progresiva, con la forma de pretérito imperfecto de indicativo la más utilizada por los hablantes granadinos. Así, se trata de una variación estable.pt_BR
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