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Tipo: Artigo de Periódico
Título: Avaliação clínica e laboratorial de meninas com diagnóstico de puberdade precoce central acompanhadas em ambulatório de referência
Autor(es): Lima, Luana Pontes Vasconcelos
Fernandes, Priscila Macêdo
Aragão, Luciana Felipe Ferrer
Sousa, Milena Silva
Montenegro Junior, Renan Magalhães
Montenegro, Ana Paula Dias Rangel
Carvalho, Annelise Barreto de
Palavras-chave: Puberdade Precoce;Índice de Massa Corporal;Obesidade
Data do documento: Jan-2019
Instituição/Editor/Publicador: Revista de Medicina da UFC
Citação: LIMA, Luana Pontes Vasconcelos et al. Avaliação clínica e laboratorial de meninas com diagnóstico de puberdade precoce central acompanhadas em ambulatório de referência. Rev Med UFC, Fortaleza, v. 59, n. 1, p. 16-20, jan./mar. 2019.
Resumo: Objetivo: descrever o perfil de meninas tratadas com análogo de GnRH quanto aos aspectos clínicos, radiológicos e laboratoriais. Avaliar o efeito do tratamento com análogos de GnRH no índice de massa corpórea (IMC) de meninas com puberdade precoce central. Metodologia: estudo transversal, retrospectivo, de pacientes do sexo feminino, acompanhadas em hospital terciário entre janeiro de 2007 e julho de 2017. Critérios de inclusão: sexo feminino em tratamento com análogo de GnRH. Critérios de exclusão: sexo masculino, LH pós 1ª dose < 5 UI/L. Utilizou-se o coeficiente de correlação linear de Spearman para variáveis contínuas, o teste Qui-quadrado de Pearson para variáveis categóricas, além do Teste t de Student unilateral. O nível de significância estatística adotado para todos os testes foi de 5% (p<0,05). Resultados: Foram avaliadas 128 meninas; idade média da telarca: 6,39 ± 1,51 anos; idade média da pubarca: 6,68 ± 1,57 anos; idade média no início do tratamento: 7,95 ± 1,22 anos; média do LH basal: 1,94 ± 1,82 UI/L; média do LH pós 1ª dose: 27,15 ± 22,73 UI/L; média do delta de idade óssea: 2,23 anos de avanço (±1,01). Correlação positiva entre o estadiamento puberal e os valores de LH basal e pós estímulo (p<0,001), LH basal e o delta de idade óssea foi de 0,435 (p<0,001), e 11,8% dos eutróficos evoluíram com sobrepeso e 2,9% com obesidade, já, das com sobrepeso, 16,1% tornaram‑se obesas. Conclusão: demonstrou-se uma tendência ao aumento do IMC durante o 1º ano de tratamento tanto no grupo eutrofia quanto sobrepeso. Ressalta-se que a maioria das crianças já iniciou tratamento com sobrepeso ou obesidade (57%).
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/40605
ISSN: 2447-6595 (Online)
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