Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/40365
Tipo: Dissertação
Título: Caracterização de fases minerais de alta pressão no meteorito Paranaíba
Autor(es): Campos, Alexandre Farrapo
Orientador: Freire, Paulo de Tarso Cavalcante
Coorientador: Abagaro, Bruno Tavares de Oliveira
Palavras-chave: Meteorito Paranaíba;Espectroscopia Raman;Ringwoodita
Data do documento: 2019
Citação: CAMPOS, A. F. Caracterização de fases minerais de alta pressão no meteorito Paranaíba. 2019. 61 f. Dissertação (Mestrado em Física) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2019.
Resumo: Neste trabalho, apresentamos resultados de uma caracterização por espectroscopia Raman de fases minerais no meteorito brasileiro Paranaíba, classificado como um condrito ordinário do tipo petrológico L6 e escala de choque S6 caracterizado pela presença de partes escuras severamente alteradas pela ação de choque. Identificamos, após uma série de medidas em diversos pontos da amostra, alguns minerais acessórios, as fases minerais olivina e ortopiroxênio que são majoritárias no meteorito Paranaíba, assim como os polimorfos de alta pressão da olivina: ringwoodita e wadsleyta. A caracterização de fases minerais produzidas naturalmente pelo efeito de metamorfismo de choque (altas pressões e altas temperaturas) em meteoritos condritos ordinários auxilia o estudo sobre a formação de minerais e transições de fases sob altas pressões presentes no interior da Terra, pois a formação de fases minerais ferromagnesianos como a ringwoodita – polimorfo da olivina (Mg, Fe)2SiO4– é prevista ocorrer na chamada Zona de Transição da Terra situada entre o manto superior e o manto inferior (cerca de 400 a 660 km de profundidade). Esta fase também pode ser encontrada nos chamados veios ou bolsões de choque de meteoritos, devido ao efeito da ação de ondas de choque no corpo parental do qual o meteorito se originou. A olivina, α-(Mg,Fe)2SiO4, à medida que a pressão aumenta, é transformada em wadsleyta (fase β)) e em seguida em ringwoodita, γ-(Mg,Fe)2SiO4. Através do mapeamento Raman visualizamos a distribuição superficial das fases minerais olivina, ortopiroxênio e ringwoodita.
Abstract: In this paper, we present results of a characterization by Raman spectroscopy of mineral phases in the Brazilian meteorite Paranaíba, classified as a chondrite oil type L6 and shock scale S6 characterized by the presence of dark parts severely altered by the action of shock. We identified, after a series measurements at various points in the sample, some accessory minerals, mineral phases olivine and orthopyroxene that are the majority in the Paranaíba meteorite, as well as the high-pressure polymorphs of olivine: ringwoodite and wadsleyita. Phase characterization minerals produced naturally by the effect of shock metamorphism (high pressures and high temperatures) in ordinary chondrite meteorites assists the study of the formation of minerals and phase transitions under high pressures present inside the Earth, for the formation of ferromagnesian mineral phases such as Ringwoodite - polymorph of olivine (Mg, Fe) 2SiO4 - is expected to occur in the so-called Transition Zone between the upper mantle and the lower mantle (about 400 to 660 km depth). This phase can also be found in the so-called shafts or pockets of meteorite shock, due to the effect of the action of shock waves in the parental body of the which meteorite originated. Olivine, α- (Mg, Fe)2SiO4, as the pressure increases, is transformed into wadsleyita (β phase)) and then into ringwoodite, γ-(Mg, Fe)2SiO4. Through the Raman mapping we visualize the surface distribution of the mineral phases olivine, orthopyroxene and ringwoodite.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/40365
Aparece nas coleções:DFI - Dissertações defendidas na UFC

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2019_dis_afcampos.pdf2,46 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.