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Tipo: Dissertação
Título: Comunidades tradicionais da zona costeira cearense : uma análise da percepção dos diferentes atores sociais de Canoa Quebrada e Vila do Estevão sobre o processo de modernização vivenciado por essas populações
Título em inglês: Traditional communities of the coastal zone of Ceará : an analysis of perceptions of different social actors of the village Canoa Quebrada and Stephen on the process of modernization experienced by these populations
Autor(es): Leal, Claudia Ribeiro de Barros
Orientador: Rigotto, Raquel Maria
Palavras-chave: Saúde Pública;Vulnerabilidade Social
Data do documento: 2012
Citação: LEAL, C. R. B. Comunidades tradicionais da zona costeira cearense : uma análise da percepção dos diferentes atores sociais de Canoa Quebrada e Vila do Estevão sobre o processo de modernização vivenciado por essas populações. 2012. 151 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2012.
Resumo: A relação entre modernização e o modo de vida das comunidades tradicionais da zona costeira cearense é o eixo central da presente dissertação. O estudo tem, como referência, as experiências vivenciadas por duas comunidades situadas a leste do Estado, Canoa Quebrada e Vila do Estevão. Por meio de uma metodologia qualitativa, as investigações seguiram as vias da observação e realização de entrevistas temáticas, identificando os impactos provocados pelo tensionamento do modelo de desenvolvimento vigente, que tenta impor padrões de comportamento aos povos das tradições. A percepção dos diferentes atores sociais sobre o processo de modernização vivido por essas populações foi a base para a contextualização e formulação de uma análise sociológica, acerca da civilização do capital em tempos contemporâneos. Essa problemática tem vários pontos de contato com outros debates atualmente em curso nas ciências sociais e humanas, tendo por isso um dispositivo teórico amplo que abarca a pluralidade de concepções e percepções sobre as relações entre trabalho, tempo e ócio; os paradigmas da tradição e da modernidade; e as estratégias de enfrentamento das organizações coletivas pela coexistência com essa realidade. Nesse contexto, os conceitos de “sociologia das ausências” e de “sociologia das emergências” propostos por Boaventura de Sousa Santos, as concepções de tempo social do sociólogo Norbert Elias, e as definições de Mészáros sobre a crise estrutural do capital e sua estrutura fundante constituem os utensílios teóricos nessa investigação. As inspirações analíticas dialogam entre as teorias da Saúde Pública, da Sociologia Política e da Antropologia Social, associadas, do ponto de vista metodológico e epistemológico, a elaboração da ação do pesquisador no ato da pesquisa, cabendo destacar contribuições da história oral (Daniel Bertaux) e da antropologia interpretativa (Geertz). O estudo chega às percepções das dificuldades enfrentadas nas dimensões econômicas, sociais, ambientais e culturais, provocações que causam reações diferentes, ora de luta, ora de adaptação ao sistema do capital. Na resistência, encontram-se ações transformadoras nascidas das bases, desafiando o poder dominante, em um esforço coletivo para dar visibilidade aos povos litorâneos, garantindo um universo de pluralidade, por meio de políticas sustentadas pela consciência profunda dos sujeitos sociais.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/4022
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