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Tipo: Dissertação
Título: Sensibilidade e especificidade do auto-exame da mama em relação ao seu exame clínico numa população de funcionárias de um hospital universitário de Fortaleza
Título em inglês: Sensitivity and especificidade of the auto-examination of the breast in relation to its clinical examination in a population of employees of a university hospital Fortaleza
Autor(es): Oliveira, Francisco Alberto Régio de
Orientador: Pinheiro, Luiz Gonzaga Porto
Palavras-chave: Auto-Exame de Mama;Neoplasias da Mama;Saúde da Mulher
Data do documento: 2004
Citação: OLIVEIRA, F. A. R. de. Sensibilidade e especificidade do auto-exame das mamas em relação ao seu exame clínico, numa população de funcionárias de um hospital universitário de Fortaleza. 2004. 121 f. Dissertação (Mestrado em Tocoginecologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2004.
Resumo: comparar os achados do auto-exame das mamas com o seu exame clínico no rastreamento de anormalidades mamárias. Verificar a freqüência dos conhecimentos e práticas relacionadas com o auto-exame das mamas. Estimar a sensibilidade e especificidade do auto-exame das mamas em relação ao seu exame clínico. Averiguar se a sensibilidade é influenciada pelas variáveis antropométricas e sociodemográficas ou pelos conhecimentos e práticas do auto-exame. Metodologia: estudo transversal de validação de teste diagnóstico, envolvendo 505 funcionárias de um hospital universitário. Foi aplicado um questionário sobre conhecimentos e práticas relacionadas com o auto-exame das mamas e ministrada instrução sobre o auto-exame a todas as participantes que posteriormente realizaram o auto-exame e foram submetidas a exame clínico por único examinador. Os intervalos de confiança de 95% foram calculados pelo método de aproximação pela distribuição normal. Proporções foram comparadas por meio do teste do qui-quadrado e foram consideradas significativamente diferentes (teste bicaudado) quando a probabilidade de estas serem semelhantes foi menor ou igual a 0,05. Resultados: 94,06% tinham recebido informação sobre o auto-exame, 29,90% pelo médico. 32,28% realizavam o auto-exame mensalmente, 55,95% após a menstruação e o procedimento mais realizado era a palpação durante o banho. A sensibilidade para qualquer achado foi de 37,21 % com IC 95% de 32,77%-41,82%. A sensibilidade, excluindo-se a assimetria, foi de 44,85% com IC 95% de 39,59-50,26%. A sensibilidade exclusiva para nódulo e espessamento (massa) foi de 52,07% com IC 95% de 43, 17%-60,87%. A especificidade para qualquer achado foi de 71,64% com IC 95% de 60,00%¬81,44%. A especificidade, excluindo-se a assimetria, foi de 80,57% com IC 95% de 74,20%-85,93%. A especificidade exclusiva para massa foi de 90,10% com IC 95% de 86,81 %-92,79%. A sensibilidade não mostrou diferença estatisticamente significativa quando estratificada por mama, conhecimentos e práticas relacionadas ao exame feito pela própria e variáveis antropométricas e sociodemográficas. Conclusão: o auto-exame é bastante conhecido por essa população, apresenta em relação ao exame clínico uma baixa sensibilidade e especificidade, que se eleva quando analisadas exclusivamente as massas, aproximando-se da sensibilidade e especificidade da mamografia em mulheres abaixo dos 40 anos de idade.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/3982
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