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Tipo: Dissertação
Título: Nanoencapsulação de compostos bioativos oriundos de resíduos do beneficiamento da acerola (malpighia spp.)
Autor(es): Aguiar, Antonia Livânia Linhares de
Orientador: Paula, Haroldo César Beserra de
Palavras-chave: Resíduos;Acerola;Compostos bioativos;Nanoencapsulação
Data do documento: 2017
Citação: AGUIAR, Antonia Livânia Linhares de. Nanoencapsulação de compostos bioativos oriundos de resíduos do beneficiamento da acerola (malpighia spp.). 2017. 74 f. Dissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017.
Resumo: A acerola é uma fruta bastante apreciada e cultivada no Brasil, principalmente no Nordeste. A demanda por essa fruta tem crescido muito, principalmente devido ao seu alto teor de vitamina C. Além do ácido ascórbico, essa fruta apresenta teores significativos de compostos fenólicos, que contribuem para a capacidade antioxidante da fruta. O processamento da acerola gera uma grande quantidade de resíduos (película, sementes e fibras) que geralmente são descartados. O aproveitamento desses resíduos visa, além de aumentar o valor comercial da fruta, reduzir os impactos ambientais gerados com seu descarte. Esses compostos bioativos presentes são susceptíveis a degradação, que pode ser minimizado com o processo de nanoencapsulação. Nesse contexto, este trabalho teve como finalidade desenvolver nanopartículas a partir do extrato de resíduos de acerola por secagem via spray dryer. Para isso, foram desenvolvidas sete formulações, que diferiram pela concentração de material de parede empregado no processo, quitosana e a goma arábica, e pela concentração de extrato. Ao analisar o extrato de resíduos de acerola foram obtidos para compostos fenólicos, vitamina C e atividade antioxidante valores de 4392,84 ± 582,59 mg/100g, 2047,18 ± 0,00 mg/100g e 185,30 ± 13,30 µM trolox/g, respectivamente. Para as nanopartículas pode-se observar que os teores de compostos fenólicos variaram significativamente entre as formulações desenvolvidas, 776, 02 ± 11,59 mg/100g (nanopartícula E) a 3553,01 ± 34,90 mg/100g (nanopartícula G). As concentrações de vitamina C variaram, a nível estatístico, para sete formulações desenvolvidas e, verificam-se algumas diferenças nos teores de atividade antioxidante, embora as nanopartículas A, B, C, D, e E não apresentem diferença estatística. Desta forma, pode-se concluir que as nanopartículas apresentaram bons rendimentos para o processo de encapsulação.
Abstract: The acerola is a fruit very appreciated and cultivated in Brazil, mainly in the Northeast. The demand for this fruit has grown a lot, mainly due to its high content of vitamin C. In addition to ascorbic acid, this fruit has significant levels of phenolic compounds, which contribute to the antioxidant capacity of the fruit. The processing of acerola produces a large amount of waste (film, seeds and fibers) that are usually discarded. The use of these residues aims, in addition to increasing the commercial value of the fruit, to reduce the environmental impacts generated by its disposal. Such bioactive compounds present are susceptible to degradation, which can be minimized with the nanoencapsulation process. In this context, the objective of this work was to develop nanoparticles from the extract of acerola residues by spray dryer drying. For this, seven formulations were developed, which differed by the concentration of wall material used in the process, chitosan and gum arabic, and the concentration of extract. When analyzing the extract of acerola residues were obtained for phenolic compounds, vitamin C and antioxidant activity values of 4392.84 ± 582.59 mg / 100g, 2047.18 ± 0.00 mg / 100g and 185.30 ± 13.30 ΜM trolox / g, respectively. For the nanoparticles it can be observed that the contents of phenolic compounds varied significantly between the developed formulations, 776, 02 ± 11.59 mg / 100g (nanoparticle E) at 3553.01 ± 34.90 mg / 100g (nanoparticle G). The concentrations of vitamin C varied statistically for seven developed formulations and some differences in the levels of antioxidant activity were observed, although the nanoparticles A, B, C, D, and E were not statistically different. In this way, it can be concluded that the nanoparticles presented good yields for the encapsulation process.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/39646
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