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Tipo: Dissertação
Título: Streptococcus agalactiae em gestantes atendidas em uma maternidade pública: incidência e avaliação da sensibilidade a antimicrobianos
Título em inglês: Streptococcus agalactiae in pregnant women assisted in a public maternity: prevalence and evaluation of sensitivity to antimicrobial agents
Autor(es): Nascimento, Gildevane Vieira
Orientador: Gaspar, Danielle Macêdo
Palavras-chave: Streptococcus agalactiae;Gestantes;Prevalência
Data do documento: 29-Jan-2016
Citação: NASCIMENTO, G. V. Streptococcus agalactiae em gestantes atendidas em uma maternidade pública: incidência e avaliação da sensibilidade a antimicrobianos. 2016. 132 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Farmacologia Clínica) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016.
Resumo: O Streptococcus agalactiae ou estreptococos do grupo B (EGB) pode fazer parte da microbiota humana colonizando o trato genital, podendo ser transmitido para o neonato durante o parto e ocasionar infecções, como meningite, sepse, entre outras. O presente estudo teve como objetivo avaliar a prevalência de colonização por EGB em gestantes atendidas em uma maternidade pública na capital do Piauí, entre maio e agosto de 2014. Foram avaliadas 127 gestantes entre a 35ª e 37ª semanas de gestação. O material analisado, secreções vaginal e anal, totalizando 254 análises, foi colhido, acondicionado em meio de transporte Stuart, inoculado em caldo Todd-Hewitt, e incubado a 37ºC. Após 24h, foram repicados ao caldo granada. As amostras positivas no caldo granada (coloração amarela) foram semeadas em ágar sangue, incubadas a 37ºC por 24h. As colônias sugestivas eram submetidas a teste de catalase e coloração por gram, sendo confirmadas pelo teste de aglutinação em látex e determinado o perfil de sensibilidade. Das 127 gestantes estudadas, 24,41% (31) tiveram cultura positiva para EGB, ao passo que 75,59% (96), negativa. Contabilizaram-se 43 (16,93%) amostras positivas e 211 (83,07%) negativas. Ao estratificar a amostra de acordo com o sítio anatômico da coleta, encontrou-se diferença na positividade, de acordo com o local, onde 12 mulheres (9,45%) foram positivas em ambos os sítios, 12 (9,45%) no sítio vaginal e 7 (5,51%) no anal. Das 43 amostras positivas, 4(9,3%) foram sensíveis, e 32 (74,42%) resistentes para a eritromicina. Já em relação à clindamicina, 3 (6,98%) foram sensíveis e 34 (79,07%), resistentes. Após a realização do referido trabalho, verificou-se que a prevalência de colonização por EGB nas gestantes pesquisadas estava de acordo com o que é relatado na literatura, e o perfil de resistência foi elevado, mostrando a necessidade de implantação da pesquisa de EGB em gestantes como forma de prevenção de infecção ao recém-nascido, a fim de ser evitado o uso indiscriminado de antimicrobianos no controle ao aparecimento de cepas resistentes.
Abstract: Streptococcus agalactiae or group B streptococci (GBS) can be part of the normal human flora and colonize the female genital tract. Thus, this bacterium can be transmitted to the infant during delivery and cause infections such as meningitis, sepsis, among others. This study aimed to assess the prevalence of GBS colonization in pregnant women cared in a public maternity in the capital of Piauí from May to August of 2014. It was evaluated 127 pregnant women between the 35th - 37th weeks of their pregnancy. It was analyzed 254 vaginal and anal secretions, which were collected and placed in Stuart transport medium and inoculated in Todd-Hewitt broth at 37 °C. After 24 hours, the samples were subcultured in broth grenade. The positive samples in grenade broth (yellow color) were plated on blood agar and incubated at 37 °C for 24 hours. The suggestive colonies were subjected to catalase test and gram staining. After the confirmatory test of latex agglutination, the sensitivity profile was determined. From the 127 pregnant women studied, 24.41% (31) had a positive culture for GBS, while 83.07% (96) were culture negative. It was found a total of 43 (16.93%) positive and 211 (83.07%) negative samples. There was a significant difference in positive results according to the anatomical site of collection, in which 12 women (9.45%) were positive at both sites, 12 (9.45%) in the vaginal site, and 7 (5.51 %) in the anal site. From the 43 positive samples, 4 (9.3%) were sensible and 32 (74.42%) resistant to erythromycin. In relation to clindamycin, 3 (6.98%) were sensible and 34 (79.07%) resistant. It was found in this study that the prevalence of GBS colonization in pregnant women surveyed agreed with the literature. The resistance profile was high, which shows the need for GBS research implementation in pregnant women as a form of prevention of newborn infection, and as a way to avoid the indiscriminate use of antibiotics that can lead to the emergence of resistant strains.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/38172
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