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Tipo: Tese
Título: Estudo de polimorfismos (GERMLINE) no gene egfr (receptor do fator de crescimento epidermal) e possíveis associações com a resposta citotóxica em fibroblastos tratados com inibidores de tirosina quinase
Título em inglês: Response to EGFR inhibitors in fibroblast cell lines and its association with germline polymorphisms
Autor(es): Montenegro, Raquel Carvalho
Orientador: Moraes Filho, Manoel Odorico de
Palavras-chave: Genes erbB-1;Fator de Crescimento Epidérmico
Data do documento: 2006
Citação: MONTENEGRO, R. C. Estudo de polimorfismos (germline) no gene EGFR (receptor do fator de crescimento epidermal) e possíveis associações com a resposta citotóxica em fibroblastos tratados com inibidores de tirosina quinase. 2006. 110 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2006.
Resumo: Apenas um pequeno número de pacientes beneficiam-se da terapia com inibidores de EGFR. Em razão disso, torna-se importante o entendimento dos mecanismos envolvidos na resposta a estas drogas a fim de encontrar marcadores preditores de eficácia terapêutica, auxiliando, então, na seleção de pacientes que podem se beneficiar com essas drogas. Apesar de mutações somáticas e amplificações gênicas terem sido correlacionadas à eficácia terapêutica dos inibidores de EGFR, foi demonstrado que células neoplásicas e/ou pacientes que possuem expressão de EGFR normal também são sensíveis à estas drogas. Assim, o objetivo deste trabalho foi entender os mecanismos envolvidos na predisposição à sensibilidade aos inibidores de tirosina quinases em células normais por meio de análise de polimorfismos (germline) no gene EGFR. Para isso, foi escolhido um modelo in vitro, utilizando-se 70 amostras de fibroblastos normais. Os estudos citotóxicos foram realizados com dois inibidores de EGFR Gefitinib (Ge) e AG1478 (AG). As células foram incubadas por 72 horas com diferentes concentrações (10, 20, 40 e 60 µM para Ge e 5, 10, 15 e 20 µM para AG) sendo dissolvidas em DMSO. Para a análise genotípica, foram avaliados quatro polimorfismos: -216G/T, R497K, 787C/T e intron 1 (CA)n. A expressão de EGFR foi analisada por PCR em tempo real. Já para as outras duas drogas, observou-se que estas se comportaram de forma diferente. Os fibroblastos tiveram uma maior variabilidade na resposta para Ge (coeficiente de variabilidade entre as quatro doses de 61%) quando comparado a resposta para AG (26%). A inibição do crescimento não foi correlacionada com o nível de expressão de EGFR. Observou-se, ainda, correlação significante entre o polimorfismo R497K e a sobrevida das células tratadas com AG na dose de 5 µM (p<0.01) e 10 µM (p<0.05) com uma maior inibição do crescimento celular nos alelos K. Nenhuma correlação foi observada entre os polimorfismos e a citotoxicidade de Ge. Essas observações sugerem que os efeitos citotóxicos de G e AG possuem mecanismos diferentes, e que outros genes tais como trasportadores podem contribuir para a resposta a essas drogas. O polimorfismo R497K pode ser útil como marcador de predição de resposta a AG e/ou agentes semelhantes. Mais estudos envolvendo vias de sinalização devem ser realizados para esclarecer a relação entre resposta e rash cutâneo em pacientes tratados com inibidores de tirosina quinase.
Abstract: Only a small number of cancer patients benefit from therapy with EGFR inhibitors. It is therefore important to understand the mechanism of action of these drugs and to find predictive markers for drug response to guide the selection of patients who can benefits from these drugs. Although somatic mutations and gene amplification have been correlated with the efficacy of EGFR-targeting therapy, cancer cells and/or patients with normal EGFR expression are also sensitive to these drugs. We then aim to further understand the mechanism underlying the predisposition to sensitivity to EGFR inhibitors in germline cells. We chose 70 human normal fibroblasts cell lines as an in vitro model. Cytotoxicity studies were performed on these cells using two EGFR inhibitors, tarceva (T), gefitinib (G) and AG1478 (AG). Cells were incubated with serial concentrations of the drugs (10, 20, 40 and 60 µM for T and G and 5, 10, 15 and 20 µM for AG) dissolved in DMSO. Growth inhibition was measured by Alamar Blue. Four polymorphisms, -216G/T, R497K, 787C/T and intron 1 (CA)n, were genotyped in these cells. EGFR expression was measured with real-time PCR. There was considerable variability in drug response in a dose-dependent manner among these cells. No working concentration were found to be toxic for T. The other two drugs behaved quite differently. The fibroblasts had a much more variable response to G (mean of coefficient of variance of survival rates under all 4 concentrations, 61%) when compared to the response to AG (26%). Drug response was not correlated with EGFR expression. A significant correlation was observed between the R497K polymorphism and the survival rate of cells treated with AG at 5 μM (p<0.01) and 10 µM (p<0.05) with higher growth inhibition in K allele-carriers. No correlation was observed between any of the four EGFR polymorphisms and G cytotoxicity. These observations suggest that the cytotoxic effects of G and AG are due to different mechanisms, and that other genes such as transporters may also contribute to drug response. The R497K polymorphism may be useful as a predictive marker for response to AG and/or similar agents. Also, pathway studies should be done to clarifyed the relationship between response and cutaneous rash in patients treated with tirosine kinase inhibitors.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/3746
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