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Tipo: Tese
Título: Toxicidade, digestibilidade e ganho de peso da abelha Apis mellifera alimentada com ração proteica alternativa
Título em inglês: Toxicity, digestibility and weight gain of bees Apis mellifera fed on alternative protein feed
Autor(es): Silveira Neto, Antonio Abreu da
Orientador: Freitas, Breno Magalhães
Palavras-chave: Alimento para abelhas;Proteína bruta;Desenvolvimento das crias;Manutenção das abelhas
Data do documento: 2017
Citação: SILVEIRA NETO, Antonio Abreu da. Toxicidade, digestibilidade e ganho de peso da abelha Apis mellifera alimentada com ração proteica alternativa. 2017. 101 f. Tese (Tese em Zootecnia) – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017.
Resumo: A abelha Apis mellifera normalmente obtém das flores os nutrientes que precisa para sobreviver e desenvolver suas colônias. Na ausência de flores, os apicultores recorrem a ingredientes obtidos no mercado para elaboração de rações. No entanto, muitos desses ingredientes podem ser tóxicos para as abelhas se utilizados em grande quantidade ou simplesmente não produzirem os resultados esperados. Este trabalho teve como objetivos identificar, entre alguns dos ingredientes proteicos mais usados pelos apicultores, aqueles que propiciem maior longevidade às abelhas; formular, a partir deles, uma ração com 25% de proteína bruta (PB); verificar a campo seu consumo pelas abelhas, bem como o desenvolvimento da área total de crias; e, em laboratório, testar sua toxicidade e digestibilidade. Os ingredientes testados foram o pólen, o extrato de soja, um suplemento alimentar, albumina e leite em pó. Estes foram testados quanto à sua toxicidade, e o extrato de soja e a albumina apresentaram menor potencial tóxico do que os demais. Com base nos dados obtidos, foi formulada uma ração experimental com 25% de proteína bruta (PB), que possuía 79,44% de extrato de soja e 20,56% de albumina. Ela foi comparada com uma ração comercial (com o mesmo nível de PB), pólen e um tratamento testemunha, que só recebeu xarope de água e açúcar, para a toxicidade, digestibilidade e ganho de peso das abelhas confinadas. Não houve diferença estatística (p<0,05) entre nenhum desses parâmetros testados. O desempenho das rações foi testado a campo através do seu consumo, do desenvolvimento da área de crias e da análise econômica. Para os dois primeiros parâmetros, não foi observada nenhuma diferença estatística (p<0,05) e a ração experimental demontrou ser mais viável, pois apresentou menor consumo para manutenção das colônias. Concluiu-se que nenhuma das duas rações demonstrou capacidade para o desenvolvimento das crias e manutenção das abelhas adultas no período de escassez de alimentos. Entretanto, a ração comercial não deveria ser recomenda a apicultores, pois apresentou uma taxa de abandono de 50%. A utilização da ração experimental por produtores só seria possível se as colônias alimentadas apresentassem reservas acumuladas ou houvesse no local de instalação do apiário recursos florais na entressafra
Abstract: The Apis mellifera bee usually obtains the nutrients it needs to survive and develop its colonies from the flowers. In the absence of flowers, bee-keepers resort to ingredients obtained in the market for the elaboration of feeds. However, many of these ingredients can be toxic to bees if used in large quantity or simply if they do not produce the expected results. The objective of this work was to identify, among some of the protein ingredients most used by bee-keepers, those that provide greater longevity for the bees; to formulate, based on them, a feed with 25% crude protein (CP); to verify, in the field, their consumption by the bees, as well as the development of the total brood area; and, in the laboratory, to test their toxicity and digestibility. The ingredients tested were pollen, soybean extract, a food supplement, albumin and powdered milk. These were tested for their toxicity. As a result, the soybean extract and the albumin showed less toxic potential than the others. Based on the data obtained, an experimental feed with 25% crude protein (CP) was formulated. It had 79.44% of soybean extract and 20.56% of albumin. It was compared – for the toxicity, digestibility and weight gain of the confined bees – to a commercial feed (with the same CP level), to pollen and to a controled treatment, which only received water and sugar syrup. There was no statistical difference (p <0.05) between any of these parameters. The performance of the feeds was tested in the field according to its consumption, the development of the brood area and the economic analysis. For the first two parameters, no statistical difference was observed (p <0.05) and the experimental feed was more viable, since it presented lower consumption for colonization maintenance. It was concluded that neither of the two feeds demonstrated capacity for the development of the brood and maintenance of adult bees during the period of food shortage. However, the commercial feed should not be recommended to bee-keepers, since it presented a 50% abandonment rate. The use of the experimental feed by producers would only be possible if the colonies fed had accumulated reserves or if there were floral resources in the off season at the place of installation of the apiary.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/28730
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