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Tipo: Dissertação
Título: Avaliação da estabilidade e da toxicidade pré-clínica de uma proteína isolada de sementes de noni (Morinda citrifolia L.), como etapas preliminares para seu uso terapêutico em humanos
Título em inglês: Stability and preclinical toxicity evaluation of a protein isolated of Noni (Morinda citrifolia L.) seeds, as preliminary steps for its therapeutic use in humans
Autor(es): Costa, Andrea Santos
Orientador: Oliveira, Hermógenes David de
Palavras-chave: Morinda citrifolia L.;Noni;Testes de estabilidade;Toxicidade pré-clínica;Biofármaco
Data do documento: 2016
Citação: COSTA, Andrea Santos. Avaliação da estabilidade e da toxicidade pré-clínica de uma proteína isolada de sementes de noni (Morinda citrifolia L.), como etapas preliminares para seu uso terapêutico em humanos. 2016. 98 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016.
Resumo: Morinda citrifolia L. (Noni) é uma espécie vastamente utilizada como agente terapêutico em diversas partes do mundo, incluindo o Brasil. Recentemente nosso grupo de pesquisa isolou a partir das sementes dessa espécie uma proteína transferidora de lipídeos, denominada McLTP1, com ações terapêuticas promissoras em modelos de nocicepção e inflamação. As atividades de McLTP1 foram também observadas após o tratamento de camundongos com a proteína pela via oral. Este trabalho objetivou avaliar a estabilidade de McLTP1 em diferentes condições de armazenamento, seu período de ação antinociceptiva, além de avaliar a sua toxicidade pré-clínica utilizando guidelines sugeridos pela OECD (Organisation for Economic Co-operation and Development). McLTP1 foi isolada a partir de sementes de noni seguindo um protocolo previamente estabelecido. O armazenamento de McLTP1 por 1, 3 e 6 meses a -20, 4 e 25 °C, protegida da incidência de luz, não foi capaz de promover alterações em sua aparência, suspendabilidade, estrutura secundária e atividade antinociceptiva, cuja potência de efeito foi estatisticamente igual àquela obtida no grupo controle tratado com a proteína não-armazenada. No armazenamento de McLTP1 sem proteção da luz foram observadas alterações na cor, mudanças significativas na suspendabilidade já no primeiro mês, visto que o teor de proteínas foi significativamente reduzido em relação à proteína não armazenada, bem como na potência de efeito farmacológico. McLTP1 apresentou efeito biológico mesmo após 12 horas de administração, no qual ainda foi verificada redução significativa do número de contorções abdominais em camundongos e proteína disponível na circulação sistêmica nos animais tratados, comprovada por imunodetecção. Nos testes de toxicidade em dose única (doses de 8 e 80 mg/kg) e repetidas (8 mg/kg), não foram observadas alterações no ganho de peso, consumo de ração, parâmetros hematológicos e bioquímicos dos camundongos. A análise histológica também mostrou que a arquitetura de diversos órgãos também foi preservada. Também não foram observadas alterações na viabilidade celular em cultura de células HepG2/C3a no teste de citotoxicidade. Os dados obtidos estabeleceram condições ideais para o armazenamento de McLTP1 e forneceram bases relevantes para o seu uso como princípio ativo para o tratamento da inflamação e da dor.
Abstract: Morinda citrifolia L. (noni) is a medicinal plant that has been reported to have a broad range of health benefits for cancer, infection, hypertension and inflammation. Previous reports have demonstrated that a lipid transfer protein isolated from Morinda citrifolia L. seeds, named McLTP1, displays anti-inflammatory activity in mice when administered by oral route, suggesting that this protein has potential to act as a new active principle for the development of an anti-inflammatory drug. McLTP1 was isolated from the noni seed meal through trichloroacetic acid (2.5%) precipitation and ultrafiltration. In this work, we carried out a storage stability and toxicity study of the McLTP1 and investigated its capacity to reach the systemic circulation, as well as its duration of the antinociceptive effect after oral administration. The McLTP1 storage for 1, 3 and 6 months at -20, 4 and 25 ° C, protected from light incidence, did not change its appearance, suspension, secondary structure and antinociceptive activity. McLTP1 prove to be capable of reaching a systemic circulation being detected up to 12 hours after the administration and maintaining its antinociceptive effect at the same time. There was neither significant change in mice’s gross behavior and toxicity signs throughout the experimental period (single and repeated dose). Mice body weight as well as haematological, biochemical and histopathological parameters were not affected by daily administration of McLTP1 (8mg/kg). It was not found any sign of cytotoxicity using cell line of human hepatocarcinoma (HepG2/C3a). In conclusion, these results contribute to the safety assessment of McLTP1 for human use in treatment of inflammation and pain.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/22405
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