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Tipo: Artigo de Periódico
Título: Reflexões sobre estado e violência em “A montanha que devemos conquistar” de István Mészáros
Autor(es): Pereira, Antônio Marcondes dos Santos
Chagas, Eduardo Ferreira
Palavras-chave: Reflexões;A montanha que devemos conquistar;István Mészáros
Data do documento: 2015
Instituição/Editor/Publicador: Revista Dialectus
Citação: PEREIRA, Antônio Marcondes dos Santos; CHAGAS, Eduardo Ferreira. Reflexões sobre estado e violência em “A montanha que devemos conquistar” de István Mészáros. Revista Dialectus, Fortaleza, ano 2, n. 7, p. 13-24, set./dez. 2015.
Resumo: O presente artigo tem como propósito precípuo desenvolver uma análise crítica acerca do livro do filósofo marxista húngaro István Mészáros “A montanha que devemos conquistar”. Nesse sentido, buscamos evidenciar a problemática central da obra que trata das questões pertinentes às nossas contingências contemporâneas mais urgentes, principalmente no que tange aos limites da nossa ordem sociometabólica. O que para o autor constituem contingências globais, com todas as suas implicações para o planeta, não obstante, a destrutividade do capital imposta em larga escala sendo uma ameaça para toda a humanidade. A destruição em curso da natureza torna claro que há um limite para tudo, e os limites absolutos do capital demonstram que é insustentável a vigência dessa forma sociometabólica de existência. E aqui entra a função do Estado, que na sua estruturação, na base material antagônica do capital,tem como ação legítima proteger a ordem sociometabólica vigente. Sob tais condições histórico-sociais desencadeadas pela crise estrutural inalterável do capital, o Estado, diz o autor, se afirma e se impõe como a montanha que devemos conquistar, em todas as suas dimensões estruturais profundamente integradas.
Abstract: This paper’s essential purpose is to develop a critical analysis on the Hungarian Marxist philosopher István Mészáros’ book “The mountain we must conquer”. In that sense, we seek to evidence the central issue of that work which deals with questions concerning our most urgent contemporary contingences, especially the one about the limits of our sociometabolic order. According to the author, those are global contingences, with all their implications to the planet, although the global destructibility enforced by capital in a large scale represents a threat to all humanity. The ongoing destruction of nature makes clear that there is a limit for everything, and the capital’s absolute limits demonstrate that such form of sociometabolic existence is untenable. Here comes the function of State, which in its very structure, on the antagonistic material base of capital, has the duty of protect the existing sociometabolic order. Under such socio-historical conditions unleashed by the capital’s unalterable structural crises, State, says the author, affirms and imposes itself as the mountain we must conquer, in all its deeply embedded structural dimensions.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/22311
ISSN: 2317-2010
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:PPGEB - Artigos publicados em revistas científicas

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