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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/21661
Tipo: | Dissertação |
Título: | Assistência pré-natal e persistência da sífilis congênita |
Título em inglês: | Prenatal care and persistence of congenital syphilis |
Autor(es): | Brito, Antonia Aila Coelho Barbosa |
Orientador: | Vieira, Neiva Francenely Cunha |
Palavras-chave: | Doenças Sexualmente Transmissíveis;Cuidado Pré-Natal;Sífilis Congênita |
Data do documento: | 23-Set-2016 |
Citação: | BRITO, A. A. C. B. Assistência pré-natal e persistência da sífilis congênita. 2016. 108 f. Dissertação (Mestrado em Saúde da Família) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. |
Resumo: | A sífilis é uma doença infectocontagiosa sistêmica e sexualmente transmissível causada pela bactéria Treponema Pallidum, também podendo ser transmitida da mãe para o filho durante a gestação. Estima-se que 1,8 milhão de gestantes no mundo estejam infectadas pela sífilis e que menos de 10% sejam diagnosticadas e tratadas da forma correta. O pré-natal representa um momento bastante relevante para identificação deste agravo e, consequentemente, a realização do tratamento da mulher e do parceiro. Este estudo buscou, entre os objetivos, analisar a assistência pré-natal de gestantes com sífilis, identificando fatores de vulnerabilidade institucional que contribuíram para o nascimento de crianças com sífilis congênita. Tratou-se de um estudo transversal com abordagem descritiva em uma Secretaria Regional de Saúde do município de Fortaleza. Foram incluídas nesse estudo cem mães cujos filhos vivos foram notificados com sífilis e constavam no banco do SINAN. Foi realizado análise por meio do teste de Qui-quadrado, cujo nível de significância estatística foi de 5% (p<0,05). Os resultados apontam a média de idade de 26,6 anos, solteiras (57,0%), baixa escolaridade (39,0%), do lar (74,0%). Dentre as solteiras (p=0,007), a maioria não realizou o pré-natal (88,6% vs. 50,6%). Das que realizaram o pré-natal, 66% iniciaram no primeiro trimestre e 60% com seis ou mais consultas. 55,0% tiveram o diagnóstico da sífilis durante o pré-natal, 58,0% não iniciaram o tratamento e 45% dos parceiros não foram testados. Com relação às vulnerabilidades, 93,0% são de baixa renda, 40,0% são usuárias de álcool e “crack” e 19,0% sofriam violência doméstica. Houve diferenças estatisticamente significantes (p<0,001) entre as mães que fizeram e as que não fizeram o pré-natal na quantidade de três ou mais vulnerabilidades. Por fim, para que possa ocorrer redução nas taxas da sífilis congênita, faz-se necessário a adesão de 100% das gestantes ao pré-natal no primeiro trimestre e a realização de seis ou mais consultas, com busca ativa das faltosas, assim como observar as condições de vulnerabilidades e riscos a que são expostas. |
Abstract: | Syphilis is a systemic infectious and sexually transmitted disease caused by the bacterium Treponema Pallidum, which can also be transmitted from mother to child during pregnancy. It is estimated that 1.8 million pregnant women worldwide are infected with syphilis and less than 10% are diagnosed and treated correctly. Prenatal care represents a very relevant moment to identify this condition and, consequently, the treatment of the woman and the partner. The objective of this study was to analyze prenatal care of pregnant women with syphilis, identifying factors of institutional vulnerability that contributed to the birth of children with congenital syphilis. It was a cross-sectional study with a descriptive approach in a Regional Health Department of the city of Fortaleza. One hundred mothers whose live children were notified with syphilis and reported to the SINAN bank were included in this study. The Chi-square test was performed using a statistical significance level of 5% (p <0.05). The results indicate the mean age of 26.6 years, single (57.0%), low schooling (39.0%), household (74.0%). Among the single women (p = 0.007), the majority did not perform prenatal care (88.6% vs. 50.6%). Of those who underwent prenatal care, 66% started in the first trimester and 60% with six or more visits. 55.0% were diagnosed with syphilis during prenatal care, 58.0% did not start treatment and 45% of the partners were not tested. Regarding vulnerabilities, 93.0% are low-income, 40.0% are alcohol and crack users, and 19.0% are domestic violence victims. There were statistically significant differences (p <0.001) between the mothers who did and those who did not prenatal in the amount of three or more vulnerabilities. Finally, in order to reduce the rates of congenital syphilis, it is necessary to have 100% adherence to prenatal care in the first trimester and to perform six or more visits, The conditions of vulnerabilities and risks to which they are exposed. |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/21661 |
Aparece nas coleções: | MPSF - Dissertações defendidas na UFC |
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