Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/18121
Tipo: Artigo de Periódico
Título: Sujeito, ação coletiva e mobilização: a brinquedoteca hospitalar e o direito ao brincar
Autor(es): Lopes, Bruna Alves
Oliveira Júnior, Constantino Ribeiro de
Barros, Solange Aparecida Barbosa de Moraes
Palavras-chave: Brinquedoteca hospitalar;Ação coletiva;Mobilização;ECA;Patrimônio lúdico
Data do documento: 2015
Instituição/Editor/Publicador: Revista de Ciências Sociais
Citação: LOPES, Bruna Alves; OLIVEIRA JÚNIOR, Constantino Ribeiro de; BARROS, Solange Aparecida Barbosa de Moraes. Sujeito, ação coletiva e mobilização: a brinquedoteca hospitalar e o direito ao brincar. Revista de Ciências Sociais, Fortaleza, v. 46, n. 2, p. 143-172, jul./dez. 2015.
Resumo: Lima Barreto escreveu, em seu conto “Um músico extraordinário”, que a infância não seria uma fase da vida nem melhor nem pior que as outras. Para o escritor, o que tornaria a infância tão encantadora aos nossos olhos de adultos é que, nessa fase da vida, “[...] nossa capacidade de sonho é maior e mais força temos de identificar os nossos sonhos com a nossa vida” (BARRETO, 2001, p. 158). Essa capacidade de sonhar na infância está relacionada com a ação do brincar caracterizada como uma experiência criativa, espontânea e, por isso, terapêutica por si própria (MEDRANO, 2004). O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), no seu art. 16, reconhece o brincar como um direito de liberdade. Entretanto, mesmo com esse reconhecimento legal, a ação do brincar encontra alguns empecilhos: às vezes, por questões culturais, que desvalorizam os significados de tais atividades, fazendo com que o tempo que, supostamente destinado às brincadeiras, passe a ser preenchido com outras atividades consideradas por muitos como mais apropriadas para as crianças (como infinitas aulas – de idiomas, música, informática, balé, etc.). Em outros momentos, a falta de brinquedos e a perda de espaços que outrora eram utilizados para as brincadeiras (campinhos ou terrenos baldios, praças, ruas, entre outros) acabam se tornando obstáculos entre crianças, ou adolescentes, e as atividades lúdicas. Há, também, as limitações impostas quando, por causa de algum acidente ou enfermidade, a hospitalização se faz necessária. Uma das alternativas criadas, em diversos países – Portugal, Espanha, EUA, Brasil, entre outros – foi a elaboração das chamadas brinquedotecas. Fortuna (2011) caracteriza tais espaços como ambientes que estimulam o livre brincar, além de ser um instrumento de acesso ao patrimônio lúdico. Complementando essa visão, Lourenço, Santa e Abecasis (2011) compreendem as brinquedotecas como espaços privilegiados para a defesa do direito ao brincar. A brinquedoteca instalada na Escola de Indianápolis, na década de 1980, é apontada como sendo a primeira brinquedoteca brasileira; isso porque sua prioridade não estava no empréstimo do brinquedo, mas no brincar. Foi administrada por voluntários, e a aquisição / manutenção do acervo era bancada por voluntários e pela ajuda de alguns fabricantes (CUNHA, 1992)...
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/18121
ISSN: 2318-4620
0041-8862
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:DCSO - Artigos publicados em revistas científicas

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2015_art_balopescrojuniorsabmbarros.pdf287,74 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.