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Tipo: Artigo de Periódico
Título: Inovação em saúde mental: subsídios à construção de práticas inovadoras e modelos avaliativos multidimensionais
Título em inglês: Innovation in mental health: subsidies for innovative practices and multidimensional evaluation models
Autor(es): Bosi, Maria Lúcia Magalhães
Carvalho, Liliane Brandão
Sobreira, Maria Aparecida Alves
Ximenes, Verônica Morais
Liberato, Mariana Tavares Cavalcanti
Godoy, Maria Gabriela Curubeto
Palavras-chave: Inovação;Saúde mental;Cuidado em saúde;Saúde coletiva;Saúde pública;Innovation;Mental health;Health care;Collective health;Public health
Data do documento: 2011
Instituição/Editor/Publicador: Physis: revista de saúde coletiva
Citação: BOSI, Maria Lúcia Magalhães; CARVALHO, Liliane Brandão; SOBREIRA, Maria Aparecida Alves; XIMENES, Verônica Morais; LIBERATO, Mariana Tavares Cavalcante; GODOY, Maria Gabriela Curubeto. Inovação em saúde mental: subsídios à construção de práticas inovadoras e modelos avaliativos multidimensionais. Physis: revista de saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 21, n. 4, p.1231-1252, oct./dec. 2011.
Resumo: Este estudo tem como objetivo problematizar e demarcar conceitualmente a categoria inovação, com vistas a subsidiar a construção de práticas inovadoras e modelos avaliativos multidimensionais em saúde mental. Inovação, termo bastante presente em âmbitos como administração, tecnologia e, grosso modo, nas ciências duras, é aqui reconfigurando como processo, apontando para movimentos de mudança potencializadores do surgimento de novos modos de interação, saberes e práticas, cujo caráter é de superação da lógica anterior, considerada então tradicional. Com base em revisão e posterior diálogo com a literatura concernente à saúde mental e ao conceito de inovação nesse âmbito, propõe-se a incorporação das dimensões epistêmica, ético-política e ecológica como elementos essenciais à construção de práticas e modelos de cuidado em saúde mental, bem como propostas voltadas a avaliar inovações. na dimensão epistêmica, inclui-se o necessário reconhecimento do adoecimento em sua dimensão existencial de sofrimento, superando taxonomias e nomenclaturas nas quais ainda predomina o rótulo da loucura, que pouco ou nada nos diz sobre o homem, sua existência e os condicionantes sócio-históricos de seu sofrimento. A dimensão ético-política compreende a necessidade de delimitar concepções de saúde mental que englobem práticas transformadoras da realidade social, incorporando uma grupalidade pautada na circularidade do cuidado, criatividade e consciência social. Por fim, a dimensão ecológica designa conectividade na acepção de uma reconexão com suas raízes sociais e históricas e com o sagrado, favorecendo processos que superem a alienação e facilitem o desenvolvimento do fortalecimento pessoal e coletivo.
Abstract: This study aims to discuss and to conceptualize the category innovation, in order to support the construction of innovative practices and multidimensional evaluation models in mental health. Innovation, a term very used in areas such as management, technology and in the hard sciences in general, is here reconfigured as process, pointing to movements of change, potentiating the emergence of new modes of interaction, news paradigms of knowledge and practices, whose character is to overcome previous logic, then considered traditional. Based on review and subsequent dialogue with the literature concerning mental health and the concept of innovation in this field, it is proposed to incorporate the epistemic dimensions, ethical-political and ecological dimensions as essential elements to building practices and models of mental health care as well as proposals aimed to evaluate innovations. The epistemic dimension includes the necessary recognition of the disease in its existential dimension of suffering, overcoming the traditional taxonomy and nomenclature which tells us little or nothing about the man, his life and the socio-historical conditions of their suffering. the ethical-political dimension understands the need to define mental health concepts covering transformative practices of social reality, incorporating a groupality, a category based on the circularity of care, creativity and social awareness. And finally, the ecological dimension means opening towards reconnecting with the cultural, cosmic and the transcendent, favoring processes that overcome the alienation and facilitate the development of personal and collective empowerment.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/17968
ISSN: 0103-7331 (impresso)
1809-4481 (online)
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:DPSI - Artigos publicados em revistas científicas

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