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Tipo: Tese
Título: Avaliação da ansiedade de mães de recém-nascidos com malformações congênitas internados na Unidade Neonatal
Título em inglês: Evaluation of anxiety in mothers of newborns with congenital malformations in a neonatal unit
Autor(es): Fontoura, Fabíola Chaves
Orientador: Cardoso, Maria Vera Lúcia Moreira Leitão
Palavras-chave: Enfermagem;Recém-Nascido;Mães;Ansiedade
Data do documento: 29-Dez-2015
Citação: FONTOURA, F. C. Avaliação da ansiedade de mães de recém-nascidos com malformações congênitas internados na Unidade Neonatal. 2015. 131 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015.
Resumo: A notícia de uma malformação congênita (MC) fetal é um fato que desencadeia na gestante um período de grande estresse físico e emocional, que poderá gerar reações emocionais e psíquicas como depressão, estresse, rompimento do apego, ansiedade, dentre outros, podendo ser transitória ou permanente. Objetivou-se avaliar os níveis de ansiedade de mães de recém-nascidos com malformações congênitas internados em Unidade Neonatal (UN). Estudo transversal, quantitativo conduzido em três hospitais com maternidade em Fortaleza/CE/ Brasil, com coleta de dados de maio/2014 a abril/2015. A amostra constou de 115 mães e 117 recém-nascidos, devido duas gravidezes gemelares. Aplicado questionário previamente elaborado para investigar variáveis sociodemográficas, psicossociais, perinatais e neonatais e Inventário de Ansiedade Traço – Estado (IDATE) às mães em único momento, até o sétimo dia de pós-parto. Para análise dos dados considerou-se o intervalo de confiança de 95% (p<0,05) para todos os testes. Pesquisa aprovada por comitê de ética das instituições investigadas. Prevaleceram mães com idade entre 19 e 29 anos (50%), procedentes de Fortaleza (47%), casadas (36%), com 6 a 10 anos de estudo (52%), pardas/negras (93%) e com renda de um a dois salários mínimos (48%). Identificou-se que as mães participantes apresentaram escores compreendidos entre o percentil 25 e 75, indicativos de ansiedade moderada ao IDATE – Traço (53,9%) e ao IDATE – Estado (47%). Somente as médias da escala IDATE – Traço apresentaram diferenças estatisticamente significantes (p=0,026), quando comparada a média do nível de ansiedade das mães que receberam diagnóstico da MC no pré-natal (37,4) com as do pós-natal (41,2). Mostraram diferenças estatisticamente significantes entre as variáveis maternas e neonatais e a escala: IDATE – Traço versus nível de escolaridade (p<0,001), uso de drogas (p=0,007); IDATE – Traço versus sexo do recém-nascido (p=0,021); IDATE – Traço versus recebeu apoio da família (p=0,039) e do profissional (p=0,012); IDATE – Traço versus categoria MC dos órgãos genitais (p=0,041); e IDATE – Estado versus escolaridade (0,024) e número de consultas pré-natal (p=0,040). Concluiu-se que fatores pregressos da vida dessas mães interferiram no nível de ansiedade diante do nascimento do recém-nascido com MC, entretanto foram mais significantes as relações entre as variáveis maternas e neonatais com a escala IDATE – Traço, que trata de assuntos relacionados aos traços da personalidade das pessoas. Contudo, as malformações, em geral, não desencadearam índices mais elevados de ansiedade, rejeitando a primeira hipótese, mas apresentaram-se mais acentuados ao receber o diagnóstico da MC no pós-parto. Ademais, evidenciou-se relação entre a ansiedade e variáveis maternas e neonatais, e entre as categorias de malformações congênitas, confirmando as hipóteses de que a ansiedade pode ser interferida por fatores pregressos da vida das mães, como também por outras características maternas e neonatais.
Abstract: The news of a congenital malformation (CM) fetal is a fact that triggers during pregnancy a period of great physical and emotional stress, which can generate emotional and psychological reactions such as depression, stress, disruption of addiction, anxiety, among others, may be transient or permanent. This study aimed to evaluate mothers' anxiety levels of newborns with congenital malformations admitted to the Neonatal Unit (BU). cross-sectional study, quantitative conducted in three hospitals with maternity in Fortaleza / CE / Brazil, with data collection May / 2014 to April / 2015. The sample consisted of 115 mothers and 117 newborns, because two twin pregnancies. The questionnaire previously designed to investigate sociodemographic, psychosocial, perinatal and neonatal and Trait Anxiety Inventory - State (STAI) to mothers in a single moment, until the seventh day after birth. Data analysis considered the confidence interval of 95% (p <0.05) for all tests. Research approved by the Ethics Committee of the institutions investigated. Prevailed mothers aged between 19 and 29 years (50%) coming from Fortaleza (47%), married (36%), with 6 to 10 years of education (52%), brown / black (93%) and income one to two minimum wages (48%). It was identified that the participating mothers had scores ranging from the 25th and 75th percentiles, indicative of mild anxiety to IDATE - Trait (53.9%) and STAI - State (47%). Only the means of STAI scale - Trace showed statistically significant differences (p = 0.026) compared to the average level of anxiety of mothers who received a diagnosis of MC in prenatal care (37.4) with postnatal (41 ,two). Statistically significant differences between maternal and neonatal variables and scale: IDATE - Trait versus education level (p <0.001), drug use (p = 0.007); IDATE - Trait versus sex of the newborn (p = 0.021); IDATE - Trait versus received support from family (p = 0.039) and professional (p = 0.012); IDATE - Trait versus category MC genitals (p = 0.041); and STAI - State versus education (0.024) and number of prenatal visits (p = 0.040). It was concluded that previous history factors of life of these mothers interfered in the anxiety level before the baby's birth with MC, though relations were more significant between maternal and neonatal variables with the STAI scale - Trace, which deals with issues related to people personality traits. However, defects in general, did not trigger higher rates of anxiety, rejecting the first hypothesis but presented more pronounced when receiving the diagnosis of MC postpartum. Moreover, it revealed a relationship between anxiety and maternal and neonatal variables, and between the categories of birth defects, confirming the hypothesis that anxiety can be interfered with by previous history factors of mothers life, as well as other maternal and neonatal characteristics
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/16970
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