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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/16399
Tipo: | Dissertação |
Título: | Capacidade inovativa, seus antecedentes e o desempenho de empresas brasileiras inovadoras |
Autor(es): | Miranda, Kléber Formiga |
Orientador: | Gallon, Alessandra Vasconcelos |
Palavras-chave: | Desenvolvimento organizacional;Inovações tecnológicas;Empresas - Efeito das inovações tecnológicas |
Data do documento: | 2012 |
Citação: | MIRANDA, Kléber Formiga. Capacidade inovativa, seus antecedentes e o desempenho de empresas brasileiras inovadoras. 2012. 109 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade, Programa de Pós-Graduação em Administração e Controladoria, Fortaleza-CE, 2012. |
Resumo: | A manutenção e o desenvolvimento da competitividade organizacional têm motivado diversas pesquisas no intuito de detectar, na inovação, determinantes para o desempenho empresarial. Abordagens como a teoria da firma e a RBV atribuem à empresa o papel de gerar, contínua e endogenamente, melhores desempenhos para manutenção de sua vantagem competitiva no mercado. O presente estudo tem por objetivo principal analisar a relação entre a capacidade inovativa, assim como de seus antecedentes, e o desempenho de empresas brasileiras inovadoras. As três hipóteses de pesquisa buscam confirmar a relação entre os antecedentes da capacidade inovativa, a capacidade inovativa e o desempenho das empresas. A metodologia da pesquisa caracteriza-se como exploratória, com abordagem quantitativa, utilizando-se das técnicas estatísticas de correlação e regressão linear. A população da pesquisa, escolhida dentre as empresas de capital aberto, classificadas nos setores abrangidos pelos critérios do IBI, totalizou em 174 empresas devidamente analisadas e listadas para envio ao IBGE, onde se constatou haver o número de 73 que participaram das edições de 2005 e 2008 da PINTEC, constituindo a amostra da pesquisa. Para mensuração da capacidade inovativa e de seus antecedentes foram utilizados dados da PINTEC. As variáveis componentes da capacidade inovativa foram compostas por inovação de produto, processo, organizacional e de marketing. As variáveis dos antecedentes da capacidade inovativa compreenderam os investimentos realizados pelas empresas em prol de aquisição de conhecimentos externos, atividades com P&D (interna e externa), aquisição de equipamentos e máquinas, treinamento, introduções de inovações e novos projetos. O desempenho empresarial, mensurado a partir das dimensões econômica, operacional e de valor, teve como variáveis o ROA, EBITDA e o MVA®, respectivamente, cujos valores foram obtidos por meio de variáveis do Economática®. As relações efetuadas consideraram a defasagem temporal de um ano entre as variáveis de inovação e as de desempenho, sob a perspectiva da maturação dos investimentos e da capacidade inovativa nesse intervalo de tempo. Os resultados de H1 indicaram a existência de uma relação positiva entre os antecedentes da capacidade inovativa e a capacidade inovativa, sugerindo, contudo, investimentos expressivos nos antecedentes para a geração de capacidade inovativa. Os resultados de H2 revelaram uma relação positiva entre os antecedentes da inovação e os desempenhos econômico e operacional, não sendo significante na relação com o MVA®. Sobre H3, nenhuma evidência pode ser inferida sobre a relação entre a capacidade inovativa e os desempenhos econômico e operacional, sendo possível observar a sua relação com o MVA®. Conclui-se que os desempenhos operacional e econômico das empresas analisadas são ampliados quando há investimentos em software e se inova em produtos completamente novos para a empresa e para o mercado nacional, direcionando aos preceitos da teoria da firma por se relacionarem com investimentos estratégicos para geração de capacidade inovativa. A geração de valor ao acionista é maximizada com investimentos que impulsionem as inovações de processo e marketing, pois a capacidade inovativa medida por esses tipos de inovação contribuem para a manutenção da diferenciação estratégica das empresas, conforme propõe a RBV. |
Abstract: | The maintenance and development of organizational competitiveness have motivated several studies in order to detect, in the innovation, determinants to business performance. Approaches such as theory of the firm and RBV assign to the company the role to generate continuous, endogenously, the best performance to maintain its competitive market advantage. The main objective of this study is to analyze the relationship between innovative capacity, as well as its antecedents, and the innovative performance of innovative Brazilian companies. The three research hypotheses seek to confirm the relationship between the antecedents of innovative capacity, innovative capacity and performance of companies. The research methodology is characterized as exploratory, with a quantitative approach, using statistical techniques of correlation and linear regression. The research population, chosen among the publicly traded companies, classified in the sectors covered by the criteria of IBI, amounted to 174 companies properly analyzed and listed to be sent to the IBGE, where was found the number of 73 that participated in the PINTEC editions of 2005 and 2008, constituting the research sample. To measure the innovative capacity and its antecedents were used PINTEC data. The variables components of innovative capacity were composed of product innovation, process, organizational and marketing. The variables of the antecedents of innovative capacity contained investments by companies in support of acquiring external knowledge, activities with R&D (internal and external), acquisition of equipment and machinery, training, introductions of innovations and new projects. The business performance, measured from the economic, operational and value dimensions, was as variable ROA, EBITDA and MVA®, respectively, whose values were obtained by variables of Economática®. The made relationships considered the one-year lag between the variables of innovation and performance, from the perspective of maturity of investment and innovative capacity in this meantime. The results of H1 indicated the existence of a positive relationship between the antecedents of innovative capability and innovative capability, suggesting, however, significant investments in the antecedents for the generation of innovative capacity. The results of H2 revealed a positive relationship between the antecedents of innovation and the economic and operational performance, being not significant in relation to the MVA®. About H3, no evidence can be inferred about the relationship between the innovative capacity and economic and operational performances, being possible to observe its relationship with MVA®. It is concluded that the operational and economic performance of the companies analyzed are magnified when there are investments in software and innovates in completely new products for the company and for the national market, directing the precepts of the theory of the firm because they relate to strategic investments in generation innovative capacity. The generation of shareholder value is maximized with investments that boost marketing and process innovation, because the innovative capacity strategic business measured by these types of innovation contributes to the maintenance of strategic differentiation of companies, as proposed by the RBV. |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/16399 |
Aparece nas coleções: | PPAC - Dissertações defendidas na UFC |
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