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Tipo: Dissertação
Título : Inovação, sustentabilidade ambiental e social e desempenho: relação e efeitos em empresas brasileiras e europeias
Autor : Santos, José Glauber Cavalcante dos
Tutor: Vasconcelos, Alessandra Carvalho de
Palabras clave : Responsabilidade social da empresa;Sustentabilidade - Vantagens competitivas;Inovações tecnológicas
Fecha de publicación : 2015
Citación : SANTOS, José Glauber Cavalcante dos. Inovação, sustentabilidade ambiental e social e desempenho: relação e efeitos em empresas brasileiras e europeias. 2015. 226 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade, Programa de Pós-Graduação em Administração e Controladoria, Fortaleza-CE, 2015.
Resumen en portugués brasileño: A percepção de que a estruturação dos arranjos organizacionais e das estratégias, pelas firmas, pressupõe que concebam e interpretem o cenário econômico no qual figuram como agentes construtores e modificadores. A adaptação, todavia, não se faz o cerne das discussões em torno deste debate, mas sim o processo ou a fase de conversão do voluntarismo adaptativo em vantagens competitivas resultantes em ascensão da performance. O arcabouço teórico sedimentado pela Visão Baseada em Recursos (RBV) põe a competência e a idiossincrasia organizacional como variáveis de distinção entre as empresas (BARNEY, 1991). Nesse sentido, pode-se pressupor que a gestão dos recursos e a estratégia a ela atrelada podem alavancar os retornos das firmas em virtude da diferenciação. A inovação pode ser referida como um desses potenciais fatores estratégicos chave. Também com a RBV, Hart (1995) estabelece que a incorporação da responsabilidade socioambiental também é passível de incrementar vantagens competitivas, já que concede às organizações a consecução de distinção no mercado. Por meio da reflexão exposta, este estudo investigou os possíveis efeitos dos perfis estratégios com foco na inovação e na sustentabilidade ambiental e social na rentabilidade de firmas que pertencem a contextos econômicos distintos, neste caso, o brasileiro e o europeu. A seleção de empresas que compôs o grupo avaliado compreendeu companhias de capital aberto participantes de índices de sustentabilidade da BM&FBovespa (Índice de Sustentabilidade Empresarial – ISE; Índice Carbono Eficiente – ICO2) e da NYSE Euronext (Low Carbon® 100). Foram selecionadas 78 indústrias, investigadas em corte longitudinal de quatro anos (2010-2013). O estudo é descritivo, com dados extraídos de bases documentais (Demonstrativos Financeiros, Notas Explicativas, Relatórios Anuais, de Sustentabilidade e da Administração), e dotado de abordagens qualitativa (análise de conteúdo) e quantitativa (Análise de Correspondência; Teste de Diferenças de Médias e de Tendência – Teste de Kruskal-Wallis, Jonckheere-Terpstra, Mann-Whitney; Regressão Linear Múltipla). Os resultados apontam os seguintes posicionamentos: (i) a inovação, medida pelos intangíveis de inovação, as patentes, a P&D e o ITI (GU; LI, 2003), é superior, em termos de divulgação e investimentos, nas empresas europeias; (ii) apesar da publicação de Relatórios de Sustentabilidade, seguindo as diretrizes da GRI, se mostrar relativamente maior no grupo de empresas brasileiras, o disclosure é maior nas empresas europeias; (iii) não se pode observar a conjugação estratégica da inovação e da sustentabilidade em patamares relevantes; (iv) em alguns períodos específicos, em relação à inovação e à sustentabilidade, desempenhos superiores e contínuos foram observados, sem diferenças significativas; (v) o engajamento estratégico (inovação e sustentabilidade) interfere, de diferentes formas, na performance das empresas; (vi) a inovação e a sustentabilidade, quando avaliadas por meio dos intangíveis de inovação e patentes, e da divulgação ambiental e social, respectivamente, influenciam a rentabilidade positivamente. Conclui-se que inovação e sustentabilidade podem favorecer, em algum nível, a rentabilidade, porém esse impacto depende de como as empresas divulgam as informações sobre essas estratégias. Discute-se aqui que é imperativo à gestão avaliar o trade-off do custo informacional, ponderando acerca das vantagens, de curto e longo prazo, econômicas e de mercado, passíveis de serem absorvidas ou negligenciadas pelas firmas em decorrência da associação estratégica da inovação com a sustentabilidade ambiental e social. Esses resultados ratificam os pressupostos da RBV, uma vez que recursos específicos podem ser convertidos em favor do desempenho das empresas, sejam elas pertencentes a diferentes cenários econômicos, com maior ou menor nível de comprometimento com as estratégias de inovação e sustentabilidade.
Abstract: The perception that the structure of organizational arrangements and strategies, by firms necessarily assume that conceive and interpret the economic environment in which figure as builders and modifying agents. Adaptation, however, is not the core of the discussions around this debate, but rather the process or the conversion phase of the adaptive voluntarism into competitive advantages resulting in rise of performance. The theoretical framework settled by the Resource Based View (RBV), according to Barney (1991), puts the expertise and organizational idiosyncrasy as a distinguishing variable between companies.In this sense, it can be assumed that the management of resources and strategy linked to it can leverage firms returns due to the differentiation.Innovation can be referred as one of those potential key strategic factors. Through theory RBV, Hart (1995) states that the incorporation of environmental and social responsibilities of companies is also likely to enhance the competitive advantages, in other words, sustainability, in theory, grants organizations the achievement of distinction in the market. Through the exposed reflection, this study aimed to investigate the possible effects of the strategic profiles focused on innovation and environmental and social sustainability in the profitability of firms belonging to distinct economic contexts, in this case, the Brazilian and European. The selection of companies that composed the evaluated group included public companies listed in sustainability indexes of Bovespa (Corporate Sustainability Index – ISE; Carbon Efficient Index – ICO2) and NYSE Euronext (Low Carbon® 100). It was selected 78 companies, which were investigated in longitudinal section of four years (2010-2013). The Research is descriptive, with data extracted from document databases (Financial Statements, Notes, Annual, Sustainability and Management Reports) with its qualitative (content analysis) and quantitative approaches (Correspondence Analysis – ANACOR; Mean Differences and Trend Test – Kruskal-Wallis, Jonckheere-Terpstra, Mann-Whitney Test; Multiple Linear Regression). The demonstrated results support the following positions: (i) innovation is superior, in terms of disclosure and investments, measured by intangibles of innovation, patents, R&D and TII (GU; LI, 2003), in the developed economic context; (ii) despite the publication of sustainability reports, in accordance to guidelines of the Global Reporting Initiative (GRI), be relatively higher in the group of Brazilian firms, the disclosure is higher in European group; (iii) one can not observe the strategic combination of innovation and sustainability in relevant levels; (iv) in specific periods, superior and continuing advantages were observed in relation to innovation and environmental and social Sustainability, with absence of significant differences; (v) strategic engagement interfere, in different ways, in the performance of companies; (vi) innovation and sustainability, when evaluated using the intangibles of innovation and patents, and environmental and social disclosure, respectively influence the profitability positively. This research concludes that innovation and sustainability can promote somehow profitability, but its impact depends on how companies disclose information about these strategies. It is argued here that it is imperative for management to evaluate the trade-off inherent in the informational cost, pondering the economic and market advantages, of short and long term, that can be absorbed or neglected by firms as a result of the strategic association of innovation with environmental and social sustainability. These results confirm the assumptions of RBV, since specific resources can be converted in favor of corporate performance, whether belonging to different economic scenarios, with varying levels of commitment to innovation and sustainability strategies.
URI : http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/15720
Aparece en las colecciones: PPAC - Dissertações defendidas na UFC

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