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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/15319
Tipo: | Dissertação |
Título: | Avaliação da impedância intraluminal da faringe após exposição ácida em pacientes com laringite posterior |
Título em inglês: | Intraluminal impedance evaluation of the pharynx after acute exposure in patients with posterior laryngitis |
Autor(es): | Coutinho, Tanila Aguiar Andrade |
Orientador: | Souza, Miguel Ângelo Nobre e |
Palavras-chave: | Refluxo Gastroesofágico;Laringite;Mucosa Laríngea |
Data do documento: | 2015 |
Citação: | COUTINHO, Tanila Aguiar Andrade. Avaliação da impedância intraluminal da faringe após exposição ácida em pacientes com laringite posterior. 2015. 75 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. |
Resumo: | A integridade da barreira mucosa do esôfago é um mecanismo de proteção contra o refluxo gastroesofágico. O valor basal da impedância intraluminal tem sido usado para avaliar a integridade da mucosa esofágica. Pacientes com maior tempo de exposição ácida no esôfago têm impedância de base mais baixa e isto se associa a alterações estruturais da mucosa. A hipótese deste estudo é que pacientes com laringofaringite crônica inespecífica teriam menor impedância basal da faringe do que indivíduos saudáveis após exposição ácida. Estudo quantitativo, intervencionista e aberto, composto de dois grupos de pacientes: Grupo Laringite (GL) (n=11), com pacientes apresentando rouquidão intermitente crônica e edema laríngeo; e Grupo Controle (Grupo Controle) (n=10), composto por voluntários saudáveis. O GL foi submetido à avaliação clínica (questionários padronizados) e os dois grupos foram submetidos à avaliação funcional (manometria de alta resolução e impedanciometria intraluminal). Foram 55 minutos de intervenção, do 1º ao 5º foi administrado via oral 30 ml de água (6 ml/minuto), do 16º ao 30º foi administrado 60 ml de ácido clorídrico (2 ml/30 segundos), do 41º ao 45º foinovamente administrado 30 ml de água (6 ml/minuto). A impedância intraluminal foi monitorada continuamente com uma sonda, cujos sensores foram posicionados 2 cm acima do bordo proximal do esfincter esofágico superior (EES), no bordo do EES, e no esôfago proximal. As medidas foram realizadas a cada 5 minutos, em segmentos estáveis do traçado, livres de artefatos. A impedância basal 2 cm acima do bordo superior do EES no grupo laringite foi semelhante ao controle (GL=2525±448 versus GC=2439±282, p=0,72). Durante a exposição ácida, no 20º minuto da intervenção, a impedância foi significantemente mais baixa nos laringites do que nos controles (GL=1374±334 versus GC=2595±2110, p=0,02). Ao final do exame, no 55º minuto, continua significante, mesmo após a ingestão de água (GL=1088±331 versus GC=1691±654, p=0,02). Na faringe mais distal, no bordo do EES, a impedância basal, também não foi diferente entre os dois grupos (GL=2583±322 versus GC=2514±348, p=0,72). Durante o ácido, no 20º minuto, a impedância foi menor no GL (GL=1207±212 versus GC=1518±387, p=0,05) e ao final do exame 55º minuto, não alcançou diferença significante, mas o valor de impedância foi maior nos controles do que nos laringites (GL=1004±240 versus GC=1288±427, p=0,19). Os valores de impedanciometria da hipofaringe, após exposição ácida, foram menores nos pacientes com laringite crônica inespecífica, frequentemente atribuída ao refluxo, do que em voluntários saudáveis. |
Abstract: | The integrity of the esophageal mucosal barrier is a protective mechanism against gastroesophageal reflux. The baseline value of intraluminal impedance has be used to assess the integrity of the esophageal mucosa. Patients with higher esophageal acid exposure time present lower basal impedance, which leads to structural changes in the mucosa. This study hypothesis is that patients with unspecified chronic laryngopharyngitis have lower basal pharyngeal impedance than healthy individuals after acid exposure. Quantitative, interventional, and open study comprising two groups of patients: Laryngitis Group (LG) (n=11) with patients presenting chronic intermittent hoarseness and laryngeal edema, and Control Group (CG) (n=10) composed by healthy volunteers. LG underwent clinical assessment (standardized questionnaires) and the two groups underwent functional evaluation (high-resolution manometry and intraluminal impedance-pH monitoring). The intervention lasted 55 minutes, from the 1st to 5th, 30mL of water were administered orally (6mL/minute); 16th to 30th, 60mL of hydrochloric acid were administered (2mL/30 seconds); 41st to 45th, 30mL of water were once again administered (6mL/minute). Intraluminal impedance was continuously monitored with a probe whose sensors were placed 2cm above the proximal edge of the upper esophageal sphincter (UES), the edge of the UES, and the proximal esophagus. Values were measured every 5 minutes on stable, artifacts-free segments. Basal impedance 2cm above the upper edge of the UES in laryngitis group was similar to the control (LG=2525±448 vs. CG=2439±282, p=0.72). During acid exposure, 20th minute of the intervention, the impedance was significantly lower in the laryngitis than in control group (LG=1374±334 vs. CG=2595±2110, p=0.02). At the end of the test, 55th minute, this significance was confirmed even after water intake (LG=1088±331 vs. CG=1691±654, p=0.02). In the hypopharyngeal, at the edge of the UES, basal impedance presented no differences among the two groups (LG=2583±322 vs. CG=2514±348, p=0.72). During acid exposure, 20th minute, impedance was lower in LG (LG=1207±212 vs. CG=1518±387, p=0.05) and at the end of the test, 55th minute, there was no significant difference, but the impedance value was higher in control than in laryngitis group (LG=1004±240 vs. CG=1288±427, p=0.19). Hypopharyngeal impedance-pH monitoring values after acid exposure were lower in patients with unspecified chronic laryngitis, commonly attributed to reflux disease, than in healthy volunteers. |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/15319 |
Aparece nas coleções: | DMC - Dissertações defendidas na UFC |
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