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Tipo: Dissertação
Título: Avaliação da atenção básica em Fortaleza, sob a ótica das mães de crianças menores de 5 anos
Autor(es): Lima, Angela Silvia Sales
Orientador: Machado, Márcia
Palavras-chave: Saúde Pública;Saúde da Criança
Data do documento: 2009
Citação: LIMA, A. S. S. Avaliação da Atenção Básica em Fortaleza, sob a ótica das mães de crianças menores de 5 anos. 2009. 132 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Faculdade de Medicina. Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2009.
Resumo: O conceito de humanização tem ocupado um lugar de destaque nas atuais propostas de reconstrução das práticas de saúde no Brasil, no sentido de sua maior integralidade, efetividade e acesso. O Programa Saúde da Família condiz com a proposta de humanização do setor saúde, por propor mudanças no modelo assistencial tradicional a partir de ações voltadas para a atenção primária centrada na família. Estudo transversal, domiciliar, quantitativo, teve por finalidade avaliar a atenção básica de Fortaleza, sob a ótica de mães de crianças menores de 5 anos. Vale ressaltar que a capital do Ceará, Fortaleza, está passando por um processo de re-estruturação da atenção básica com a implantação de novas equipes de PSF. Com 98 unidades básicas de saúde e 304 equipes de PSF (45% de cobertura), a capital possui uma população estimada pelo IBGE para 2007 de 2.431.415 habitantes; destes, 234.674 são crianças menores de 5 anos. O estudo utilizou uma amostra probabilística constituída de 350 mães distribuídas nas seis Secretarias Regionais de Saúde de Fortaleza. A entrevista abordou aspectos relacionados às características socioeconômicas e demográficas, acessibilidade, humanização e satisfação com o atendimento. Para análise estatística foram calculadas as estimativas de proporções, qui-quadradro, OR e RR com intervalo de confiança de 95%, utilizando-se os programas Epi-info 6.04 e SSPS. Os resultados mostraram que 93,4% das famílias eram usuárias exclusivas do SUS. Quando indagadas sobre a trajetória de busca de atendimento 68% das mães procuravam os serviços de atenção básica, sendo que 89,7% procuravam diretamente o serviço de saúde. Quanto à relação estabelecida entre profissional/ cliente, 57,7% das mães sabia o nome do profissional que as atendeu, 63,7% informaram terem sido tratadas pelo nome por ocasião da consulta, 72,3% afirmaram que o profissional examinou a criança e deu orientações, 78,8% compreenderam as informações recebidas. Sugerindo uma vinculação positiva dos usuários aos serviços. Ao correlacionarmos algumas variáveis de assistência à saúde ao nível de satisfação pelo atendimento recebido, pudemos perceber claramente que as relações de comunicação entre os profissionais e as mães, apresentaram significância estatística. Dentre estas variáveis podemos apresentar: saber o nome do profissional (p<0.03); profissional tratou mãe/criança pelo nome (p=0.00), profissional examinou a criança e deu informações (p=0.00), mãe compreendeu todas as informações recebidas (p=0.00). Esse fato reforça a necessidade de uma adequação das consultas para todos os profissionais que atendem nas unidades de saúde da família de Fortaleza. Quanto ao nível de satisfação e a acessibilidade ao serviço, constatou-se que as variáveis que apresentaram significância estatística foram: satisfação por ter conseguido atendimento no dia que precisaram (p<0.05), tempo de espera para realização da consulta (p=0.00), e por terem sido encaminhadas ao PSF pelo ACS (p<0.04). Verificou-se ainda que, as salas de espera com entretenimento para a criança influenciam diretamente na satisfação das mães (p=0.00). O estudo mostrou que a maioria das mães (62,3%) esta satisfeita com o atendimento recebido por seus filhos nos serviços de saúde em Fortaleza, no bojo dessa satisfação, os profissionais mais destacados foram os médicos.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/1014
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